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Avião da FAB com o corpo de Alencar chega a Brasília

Família do ex-vice foi recebida por Michel Temer, José Sarney e representantes do STF

O cortejo do corpo de Alencar será acompanhado por batedores da polícia (TV Cultura/Divulgação)

O cortejo do corpo de Alencar será acompanhado por batedores da polícia (TV Cultura/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 11h00.

São Paulo - O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que fez o traslado do corpo do ex-vice-presidente da República José Alencar chegou à Base Aérea de Brasília pouco depois das 10 horas desta manhã. Mais cedo, às 9h20, a aeronave que transportava a família Alencar chegou à capital federal.

A mulher e os filhos do ex-vice-presidente foram recebidos pelo presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), e pelos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso. O traslado do corpo de Alencar até o Palácio do Planalto, onde será velado hoje, será feito em carro do Corpo de Bombeiros. O cortejo será acompanhado por batedores da polícia.

O avião da FAB que fez o traslado do corpo do ex-vice-presidente José Alencar decolou do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, pouco depois das 7h30 desta manhã. O carro funerário com o corpo de Alencar deixou o Hospital Sírio-Libanês, na região central da capital paulista, por volta das 7 horas, acompanhado por batedores do Exército. Ao deixar o hospital, populares aplaudiam a passagem do veículo.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), acompanhou o trajeto entre o hospital e o aeroporto. Alckmin chegou cedo ao hospital para prestar condolências aos familiares. "Alencar era um mineiro que amava muito São Paulo. Ele sempre dizia que era um paulista de Muriaé (cidade mineira onde o ex-vice-presidente nasceu)", disse o governador.

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A advogada Maria Angela Ocampos, de 48 anos, levantou cedo especialmente para acompanhar a saída do carro funerário do hospital. "Minha família acompanhou todas as vezes em que ele foi internado, ficamos rezando por ele. Sempre venceu. Desta vez não, infelizmente." Ela segurava uma placa que dizia "vai com deus grande guerreiro".

Outro que levantou mais cedo especialmente para ver o traslado do corpo foi Francisco Moura Sena, de 40 anos. Ele teve um sobrinho que morreu de câncer e sabe o sofrimento que é passar por isso. "Fiquei sentido. Ele fez muita coisa boa para o Brasil." Sena chegou a São Paulo há cinco dias, do Maranhão, para procurar emprego na capital paulista.

Durante o percurso do hospital até o aeroporto, o trânsito ficou parcialmente interditado. O cortejo passou pelas avenidas Nove de Julho, Brasil, Vinte e Três de Maio e Rubem Berta.

O ex-vice-presidente terá dois velórios, um em Brasília e outro, em Belo Horizonte. O primeiro, no Palácio do Planalto, se estende até a manhã de quinta-feira, quando o corpo será levado para Belo Horizonte. Na capital de Minas, o segundo velório acontece no Palácio da Liberdade, antiga sede do governo estadual, das 8h30 às 13 horas.

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