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Avião capta novo sinal em zona de buscas por Boeing

Avião de patrulha marítima da Austrália captou um sinal acústico na mesma região onde é buscado o Boeing da companhia Malaysia Airlines


	Navio da Austrália durante busca por avião da Malaysia Airlines: lugar de buscas nesta quinta-feira abrange uma área de 57.923 quilômetros quadrados
 (REUTERS/Australian Defence Force/Handout via Reuters)

Navio da Austrália durante busca por avião da Malaysia Airlines: lugar de buscas nesta quinta-feira abrange uma área de 57.923 quilômetros quadrados (REUTERS/Australian Defence Force/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 08h34.

Sydney - Um avião de patrulha marítima da Austrália captou nesta quinta-feira um sinal acústico na mesma região onde é buscado o Boeing da companhia Malaysia Airlines que desapareceu no dia 8 de março com 239 pessoas a bordo.

"O sinal acústico tem que ser analisado, mas tem o potencial de pertencer a um objeto fabricado pelo homem", disse o chefe do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas do país, Angus Houston, em comunicado.

O sinal foi captado por um avião AP-3C Orion da força aérea à tarde na área onde o navio australiano Ocean Shield, que tem a bordo um localizador de caixas-pretas e um veículo submersível de controle remoto, centra suas buscas. A embarcação já tinha registrado sinais acústicos no sábado e na terça-feira.

O lugar de buscas nesta quinta-feira abrange uma área de 57.923 quilômetros quadrados a 2.280 quilômetros a noroeste de Perth, no litoral ocidental da Austrália. Participam do rastreamento dez aviões militares, outros quatro civis e 13 navios.

Nos últimos sete dias, a missão internacional captou vários sinais acústicos que reacenderam as esperanças de que os trabalhos estão no caminho correto. No entanto, ainda não foi localizado nenhum destroço da aeronave desaparecida.

O voo MH370 da Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo rumo a Pequim na madrugada de 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia 40 minutos depois.

Estavam a bordo 153 chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos, sendo que estes últimos utilizaram os passaportes roubados de um italiano e um austríaco.

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