Avaliação da S&P mostra necessidade de reforma fiscal, dizem EUA
Porta-voz do governo Obama defendeu que democratas e republicanos cheguem a um acordo rapidamente sobre os cortes nos gastos do país
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2011 às 16h54.
Washington - A Casa Branca afirmou nesta segunda-feira que a redução da perspectiva da dívida dos Estados Unidos pela agência de avaliação S&P mostra que o país precisa alcançar um acordo sobre a reforma fiscal.
A revisão de "estável" para "negativa" da perspectiva "lembra que é importante que alcancemos um acordo sobre uma reforma fiscal", afirmou o porta-voz do presidente Barack Obama, Jay Carney.
"Lembrar que é importante conseguir um acordo sobre uma reforma orçamentária sempre é útil", completou.
Obama apresentou na quarta-feira sua estratégia contra o déficit e a dívida, metodicamente oposta à de seus adversários republicanos.
O presidente americano deseja manter benefícios sociais e aumentar os impostos aos americanos mais ricos. Enquanto isso, os republicanos desejam privatizar certos programas sociais e reduzir a alíquota de impostos aos americanos mais ricos.
Mas Carney insistiu nesta segunda-feira em buscar semelhança entre os objetivos republicanos e democratas, ou seja, "4 trilhões de dólares de redução acumulada de déficit em 10 ou 12 anos".
"Quando as questões são importantes, a história mostra que ambas as partes podem encontrar um terreno de entendimento e conseguir algo", completou.
"Podemos fazer isso de novo. O presidente pensa que é possível e que ocorrerá", declarou.
A agência de classificação de risco Standard and Poor's (S&P) rebaixou de "estável" para "negativa" a perspectiva da dívida soberana dos Estados Unidos devido a seu déficit orçamentário, elevado endividamento e a falta de uma política clara para remediar a situação.
"Como os Estados Unidos se classificam, na comparação com outros países, como 'AAA' com o que nós consideramos um déficit orçamentário muito importante e um nível de dívida governamental em alta e como o caminho para tratar (os problemas) não está muito claro, revisamos nossa perspectiva sobre a classificação a longo prazo de 'estável' para 'negativa'", afirma a S&P em um comunicado.
Mas Carney disse estar convencido de que "o processo político desembocará em melhores resultados que os esperados pela S&P".
Washington - A Casa Branca afirmou nesta segunda-feira que a redução da perspectiva da dívida dos Estados Unidos pela agência de avaliação S&P mostra que o país precisa alcançar um acordo sobre a reforma fiscal.
A revisão de "estável" para "negativa" da perspectiva "lembra que é importante que alcancemos um acordo sobre uma reforma fiscal", afirmou o porta-voz do presidente Barack Obama, Jay Carney.
"Lembrar que é importante conseguir um acordo sobre uma reforma orçamentária sempre é útil", completou.
Obama apresentou na quarta-feira sua estratégia contra o déficit e a dívida, metodicamente oposta à de seus adversários republicanos.
O presidente americano deseja manter benefícios sociais e aumentar os impostos aos americanos mais ricos. Enquanto isso, os republicanos desejam privatizar certos programas sociais e reduzir a alíquota de impostos aos americanos mais ricos.
Mas Carney insistiu nesta segunda-feira em buscar semelhança entre os objetivos republicanos e democratas, ou seja, "4 trilhões de dólares de redução acumulada de déficit em 10 ou 12 anos".
"Quando as questões são importantes, a história mostra que ambas as partes podem encontrar um terreno de entendimento e conseguir algo", completou.
"Podemos fazer isso de novo. O presidente pensa que é possível e que ocorrerá", declarou.
A agência de classificação de risco Standard and Poor's (S&P) rebaixou de "estável" para "negativa" a perspectiva da dívida soberana dos Estados Unidos devido a seu déficit orçamentário, elevado endividamento e a falta de uma política clara para remediar a situação.
"Como os Estados Unidos se classificam, na comparação com outros países, como 'AAA' com o que nós consideramos um déficit orçamentário muito importante e um nível de dívida governamental em alta e como o caminho para tratar (os problemas) não está muito claro, revisamos nossa perspectiva sobre a classificação a longo prazo de 'estável' para 'negativa'", afirma a S&P em um comunicado.
Mas Carney disse estar convencido de que "o processo político desembocará em melhores resultados que os esperados pela S&P".