Avalanche no Mont Blanc mata 9 alpinistas na França
Entre os mortos da tragédia, que ocorreu no Mont Maldit, a parte francesa do Mont Blanc, aparecem um suíço, dois espanhóis, três alemães e três britânicos
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2012 às 18h03.
Chamonix - A escalada iniciada por três grupos de alpinistas na madrugada desta quinta-feira com o objetivo de alcançar o topo do Mont Blanc, tido como "o cume da Europa", acabou terminando em tragédia após o registro de uma intensa avalanche, que resultou na morte de nove pessoas.
Contrariando as informações iniciais, que indicavam o desaparecimento de quatro alpinistas, fontes da Gendarmaria de Alta Montanha de Chamonix confirmaram à Agência Efe que não há desaparecidos - pois dois alpinistas tinham cancelado a escalada e outros dois tomaram um itinerário diferente.
De acordo com socorristas que participavam das operações de resgate em um centro de operações improvisado no heliporto de Chamonix, as condições climáticas na montanha são extremas e com temperaturas abaixo de zero ao anoitecer. Diante dessa circunstância, seria praticamente impossível resgatar sobreviventes com vida.
Entre os mortos da tragédia, que ocorreu no Mont Maldit (4.345 metros de altura), a parte francesa do Mont Blanc, aparecem um suíço, dois espanhóis, três alemães e três britânicos.
Segundo a prefeitura local, 12 pessoas ficaram feridas no incidente, uma delas em estado grave, e todas foram encaminhadas ao hospital de Sallanches.
Posteriormente, o ferido de origem suíça precisou ser transferido ao hospital de Sion, e a prefeitura informou que outros seis já receberam alta. Além disso, as autoridades informaram que outras nove pessoas que faziam parte do grupo foram encontradas ilesas.
Após deixarem o acampamento nas primeiras horas desta quinta e terem começado a escalada amarrados uns aos outros, os três grupos de alpinistas, que contava com 28 pessoas, foram surpreendidos por uma imensa avalanche, a qual arrastou grande parte deles.
Os que estavam à frente na escalada foram os mais afetados, sendo que a maioria dos alpinistas deste grupo morreu, confirmou o capitão Patrice Ribes, que comandou as operações de resgate.
Com o auxílio de aproximadamente 30 socorristas, as tarefas de resgate se estenderam até 11h (horário de Brasília) e, posteriormente, foram suspensas por causa das condições meteorológicas, em especial o céu encoberto na parte alta da montanha.
Em entrevista à Agência Efe, Ribes explicou que a operação contou com o auxílio de três cães farejadores treinados para resgates em montanha, assim como alguns sistemas de rastreamento eletrônicos.
"Hoje não pudemos usar o detector de telefones celulares porque não conhecíamos o número total de alpinistas. Depois, conseguimos confirmar que não havia desaparecidos. A busca em uma superfície mais ampla também se mostrava arriscada devido à possibilidade de novas avalanches", afirmou Ribes.
Embora o local do acidente seja conhecido pelo nome de Mont Maldit (monte maldito, com 4.345 metros de altura), os socorristas afirmaram que os acidentes são raros nessa região, confirmando que os grupos também eram auxiliados por guias de montanha.
O ministro do Interior da França, Manuel Valls, sobrevoou a região da tragédia e, em declarações à imprensa, evitou especular sobre as possíveis causas da avalanche. "A investigação começa sob a responsabilidade da Procuradoria e cabe à Justiça esclarecer as circunstâncias do acidente", comentou.
Valls também assinalou que as autoridades prepararam um local para receber as famílias das vítimas que vão chegar de vários países europeus. Segundo o ministro, é preciso respeitar essas famílias.
Sobre as condições para realizar escaladas nos próximos dias no Mont Blanc, importante destino turístico na França , Valls evitou gerar temores e confirmou que há grupos de montanhistas no local, "como em todo mês de agosto".
Chamonix - A escalada iniciada por três grupos de alpinistas na madrugada desta quinta-feira com o objetivo de alcançar o topo do Mont Blanc, tido como "o cume da Europa", acabou terminando em tragédia após o registro de uma intensa avalanche, que resultou na morte de nove pessoas.
Contrariando as informações iniciais, que indicavam o desaparecimento de quatro alpinistas, fontes da Gendarmaria de Alta Montanha de Chamonix confirmaram à Agência Efe que não há desaparecidos - pois dois alpinistas tinham cancelado a escalada e outros dois tomaram um itinerário diferente.
De acordo com socorristas que participavam das operações de resgate em um centro de operações improvisado no heliporto de Chamonix, as condições climáticas na montanha são extremas e com temperaturas abaixo de zero ao anoitecer. Diante dessa circunstância, seria praticamente impossível resgatar sobreviventes com vida.
Entre os mortos da tragédia, que ocorreu no Mont Maldit (4.345 metros de altura), a parte francesa do Mont Blanc, aparecem um suíço, dois espanhóis, três alemães e três britânicos.
Segundo a prefeitura local, 12 pessoas ficaram feridas no incidente, uma delas em estado grave, e todas foram encaminhadas ao hospital de Sallanches.
Posteriormente, o ferido de origem suíça precisou ser transferido ao hospital de Sion, e a prefeitura informou que outros seis já receberam alta. Além disso, as autoridades informaram que outras nove pessoas que faziam parte do grupo foram encontradas ilesas.
Após deixarem o acampamento nas primeiras horas desta quinta e terem começado a escalada amarrados uns aos outros, os três grupos de alpinistas, que contava com 28 pessoas, foram surpreendidos por uma imensa avalanche, a qual arrastou grande parte deles.
Os que estavam à frente na escalada foram os mais afetados, sendo que a maioria dos alpinistas deste grupo morreu, confirmou o capitão Patrice Ribes, que comandou as operações de resgate.
Com o auxílio de aproximadamente 30 socorristas, as tarefas de resgate se estenderam até 11h (horário de Brasília) e, posteriormente, foram suspensas por causa das condições meteorológicas, em especial o céu encoberto na parte alta da montanha.
Em entrevista à Agência Efe, Ribes explicou que a operação contou com o auxílio de três cães farejadores treinados para resgates em montanha, assim como alguns sistemas de rastreamento eletrônicos.
"Hoje não pudemos usar o detector de telefones celulares porque não conhecíamos o número total de alpinistas. Depois, conseguimos confirmar que não havia desaparecidos. A busca em uma superfície mais ampla também se mostrava arriscada devido à possibilidade de novas avalanches", afirmou Ribes.
Embora o local do acidente seja conhecido pelo nome de Mont Maldit (monte maldito, com 4.345 metros de altura), os socorristas afirmaram que os acidentes são raros nessa região, confirmando que os grupos também eram auxiliados por guias de montanha.
O ministro do Interior da França, Manuel Valls, sobrevoou a região da tragédia e, em declarações à imprensa, evitou especular sobre as possíveis causas da avalanche. "A investigação começa sob a responsabilidade da Procuradoria e cabe à Justiça esclarecer as circunstâncias do acidente", comentou.
Valls também assinalou que as autoridades prepararam um local para receber as famílias das vítimas que vão chegar de vários países europeus. Segundo o ministro, é preciso respeitar essas famílias.
Sobre as condições para realizar escaladas nos próximos dias no Mont Blanc, importante destino turístico na França , Valls evitou gerar temores e confirmou que há grupos de montanhistas no local, "como em todo mês de agosto".