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Autoridades tailandesas dizem que jovens podem permanecer meses na caverna

As equipes de resgate tentam drenar a água da caverna para que os 12 adolescentes e o técnico de futebol consigam sair da galeria inundada

Os 12 adolescentes e o técnico de futebol foram encontrados com vida ontem (2), após mais de nove dias em uma caverna na Tailândia (Marinha da Tailândia/Reuters)

Os 12 adolescentes e o técnico de futebol foram encontrados com vida ontem (2), após mais de nove dias em uma caverna na Tailândia (Marinha da Tailândia/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de julho de 2018 às 09h29.

Última atualização em 3 de julho de 2018 às 09h41.

Bangcoc - Os 12 adolescentes e o técnico de futebol encontrados com vida após mais de nove dias em uma caverna do norte da Tailândia poderiam permanecer no local durante "meses" antes de poderem ser retirados de lá, afirmaram, nesta terça-feira, fontes oficiais.

"Vamos enviar comida para pelo menos quatro meses e vamos ensinar aos 13 como mergulhar, enquanto continuamos drenando a água" que inunda as galerias de acesso a cavidade onde o grupo permanece preso, afirmou através de um comunicado, o capitão Anand Surawan, das Forças Armadas tailandesas.

O governador da província de Chiang Rai, Narongsak Osottanakorn, confirmou ontem à noite que encontraram com vida os desaparecidos - 12 adolescentes entre 11 e 16 anos e um adulto de 26 - após operações de resgate que começaram no dia 23 de junho, com a participação de 1.300 pessoas.

Eles não apresentam problemas críticos de saúde, após serem examinados por um grupo de médicos.

Narongsak declarou à Agência Efe desconhecer por "quantos dias" acontecerão os trabalhos de resgate.

Uma missão avançada de dos mergulhadores conseguiu chegar ontem à noite até a cavidade onde estão as 13 pessoas.

"Obrigado!", "Que dia é hoje?" e "Estamos com fome!", foram algumas das frases trocadas com as equipes de resgate, antes de tirar fotografias para confirmar que eles foram encontrados.

O grupo foi localizado após vários dias de intensa busca na caverna de dez quilômetros de extensão que está parcialmente inundada. O trabalho foi feito com ajuda do Exército tailandês e especialistas dos Estados Unidos, Japão, China e Austrália, entre outros.

Desde que o alarme foi acionado, cerca de 1.300 pessoas participam das operações de busca e resgate na gruta do parque natural Tham Luang-Khun Nam Nang Noon.

O principal impedimento são as numerosas passagens estreitas inundadas ao longo da caverna, que é a quarta mais extensa da Tailândia com cerca de 10 quilômetros de extensão e frequentes mudanças de nível.

As equipes de resgate utilizaram 20 bombas de extração para reduzir o nível da água nas partes mais inundadas, mas o trabalho foi dificultado pelas fortes chuvas na região, além de problemas mecânicos nos próprios aparelhos.

Segundo a versão oficial, os jovens e o técnico entraram na caverna no dia 23 de junho após um treino, e pouco depois começou um temporal que inundou o trecho inicial, o que impediu que eles conseguissem sair.

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