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Autoridades dos EUA advertem sobre risco em remédio para o coração

Medicamento duplica a possibilidade de morte em certos pacientes; farmacêutica Sanofi já foi notificada

Fábrica da Sanofi-Aventis (Daniela Tovianski)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 09h46.

Washington - A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos determinou nesta segunda-feira à gigante farmacêutica francesa Sanofi que modifique a etiqueta de seu medicamento para o coração Multaq, após a descoberta de que ele duplica o risco de morte em certos pacientes.

Os pacientes que sofrem de arritmia cardíaca anormal permanente ou fibrilação auricular não devem tomar o medicamento (dronedarona), já que ele dobra o risco de morte vascular, apoplexia e insuficiência cardíaca, segundo a FDA.

As conclusões são baseadas em dados de dois estudos clínicos realizados com pacientes que sofrem de fibrilação auricular permanente.

Mas outro estudo médico, que analisou pacientes com um tipo de arritmia conhecida como fibrilação auricular não permanente, mostrou que o Multaq "tem efeitos benéficos" e pode ser prescrito.

Desde que a FDA aprovou o medicamento, em julho de 2009, já ocorreram 1,3 milhão de prescrições nos Estados Unidos.

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Os pacientes que sofrem de arritmia cardíaca anormal permanente ou fibrilação auricular não devem tomar o medicamento (dronedarona), já que ele dobra o risco de morte vascular, apoplexia e insuficiência cardíaca, segundo a FDA.

As conclusões são baseadas em dados de dois estudos clínicos realizados com pacientes que sofrem de fibrilação auricular permanente.

Mas outro estudo médico, que analisou pacientes com um tipo de arritmia conhecida como fibrilação auricular não permanente, mostrou que o Multaq "tem efeitos benéficos" e pode ser prescrito.

Desde que a FDA aprovou o medicamento, em julho de 2009, já ocorreram 1,3 milhão de prescrições nos Estados Unidos.

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