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Autoridades da Venezuela ainda tentam controlar fogo

Os esforços são para controlar as chamas e os riscos de novas explosões que ainda existem na refinaria de Amuay, três dias após a explosão que matou 39 pessoas

As chamas, de mais de 50 metros de altura, podem ser vistas a vários quilômetros de distância
 (Leo Ramirez/AFP)

As chamas, de mais de 50 metros de altura, podem ser vistas a vários quilômetros de distância (Leo Ramirez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 10h49.

Brasília – Três dias depois da explosão na refinaria de Amuay, uma das três que formam o Centro de Refinamento de Paraguaná - o principal da Venezuela -, autoridades ainda tentam hoje (27) apagar o fogo no local. Pelo menos 39 pessoas morreram, mais de 80 ficaram feridas e 31 permanecem internadas. Segundo o governo venezuelano, o fogo foi isolado em dois tanques. Os esforços são para controlar as chamas e os riscos de novas explosões que ainda existem no local.

O ministro da Mineração e Petróleo da Venezuela, Rafael Ramirez, disse que a expectativa é apagar o fogo nas próximas horas. O gerente do Centro de Refino de Paranaguá, Jesús Luongo, acrescentou que o fogo foi controlado na área de armazenamento.

Para apagar as chamas, foram usados mais de 4 mil litros de água do mar por cerca de uma hora, segundo Luongo. De acordo com ele, a maior dificuldade é o vento, que espalha as chamas e limita a ação dos bombeiros.

Há menos de dois meses das eleições presidenciais, o presidente da Venezuela Hugo Chávez, que tenta a reeleição, pediu à população que não se deixe influenciar por tentativas de politização do incidente. O governo decretou três dias de luto oficial no país.

Além do Brasil, vários governos da região, como Bolívia, Peru e Equador, prestaram solidariedade ao país e à população. Os peritos investigam a suspeita que a explosão foi causada por um vazamento de gás propano. A razão do vazamento está sob investigação. Com informações da agência pública de notícias da Venezuela, AVN e da emissora estatal venezuelana, VTV.

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