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Autoridades da Tunísia prorrogam estado de emergência

As reações ao governo de Ali marcaram o início da chamada Primavera Árabe que levaram à renúncia vários líderes da região, inclusive os presidentes da Tunísia do Egito

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2012 às 13h08.

Brasília – Em vigência há 19 meses, o estado de emergência na Tunísia foi prorrogado pelo governo até o dia 30 de setembro. O país vive sob estado de emergência, desde 14 de janeiro de 2011, depois da renúncia do então presidente tunisiano, Zine El Abidine Ben Ali.

As reações ao governo de Ali marcaram o início da chamada Primavera Árabe que levaram à renúncia vários líderes da região, inclusive os presidentes da Tunísia e Hosni Mubarak, do Egito. Os protestos ainda ocorrem na região. A Síria, por exemplo, há quase 18 meses enfrenta uma série de atos de violência causados pelo impasse entre oposição e governo.

Autoridades do governo da Tunísia informaram que a decisão foi tomada para garantir tranquilidade no período de férias escolares no país e o fim da temporada turística. O verão é o período de maior fluxo turístico na região.

Recentemente, houve protestos violentos em várias cidades do país marcados por embates entre manifestantes e policiais, que usaram gás lacrimogêneo e balas de borracha. Com o estado de emergência, os agentes de segurança do governo ficam livres para suas intervenções.

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As reações ao governo de Ali marcaram o início da chamada Primavera Árabe que levaram à renúncia vários líderes da região, inclusive os presidentes da Tunísia e Hosni Mubarak, do Egito. Os protestos ainda ocorrem na região. A Síria, por exemplo, há quase 18 meses enfrenta uma série de atos de violência causados pelo impasse entre oposição e governo.

Autoridades do governo da Tunísia informaram que a decisão foi tomada para garantir tranquilidade no período de férias escolares no país e o fim da temporada turística. O verão é o período de maior fluxo turístico na região.

Recentemente, houve protestos violentos em várias cidades do país marcados por embates entre manifestantes e policiais, que usaram gás lacrimogêneo e balas de borracha. Com o estado de emergência, os agentes de segurança do governo ficam livres para suas intervenções.

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