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Autoridades confiscam explosivos após atentado na Jordânia

Segundo a Segurança Geral, uma "grande quantidade de explosivos, cinturões de explosivos e armas automáticas" foi confiscada

Segurança: quatro indivíduos foram abatidos pelas forças de segurança (Muhammad Hamed/Reuters)

Segurança: quatro indivíduos foram abatidos pelas forças de segurança (Muhammad Hamed/Reuters)

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AFP

Publicado em 19 de dezembro de 2016 às 10h11.

As autoridades jordanianas anunciaram nesta segunda-feira o confisco de explosivos e armas na casa onde quatro indivíduos armados prepararam os ataques perto de um lugar turístico em Karak, no sul do país, que deixaram 10 mortos na véspera.

Uma "grande quantidade de explosivos, cinturões de explosivos e armas automáticas" foram confiscados, indicou a Segurança Geral, sem dar detalhes sobre a identidade dos assassinos, que abateram sete policiais, dois civis jordanianos e uma turista canadense.

Um total de 34 policiais e civis, incluindo um canadense, ficaram feridos nos ataques, que não foram reivindicados.

Mas, segundo uma fonte de segurança interrogada pela AFP, estes homens eram "jordanianos membros de uma célula terrorista" e são "suspeitos de estar vinculados ao Daesh", acrônimo em árabe do grupo Estado Islâmico.

Os quatro indivíduos foram abatidos pelas forças de segurança.

Karak é conhecido por seu castelo dos cruzados do século XII, um dos maiores da região, 120 km ao sul de Amã.

A Jordânia é integrante da coalizão internacional anti-extremista que bombardeia o grupo Estado Islâmico na Síria e no Iraque desde 2014. Foi alvo recorrente de atentados lançados por grupos islamitas.

Em junho, um atentado suicida reivindicado pelo EI custou a vida de sete guardas fronteiriços jordanianos perto da fronteira com a Síria.

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