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Autoridade diz que Fed pode promover mais estímulo na economia

Atitude pode ser tomada se o nível de desemprego permanecer elevado, o índice da inflação estiver muito baixo e o crescimento econômico continuar moderado

Fed vem adotando medidas extraordinárias para tentar impulsionar o crescimento desde a Grande Recessão (Dan Smith/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2011 às 14h27.

Scottsdale - Se o nível de desemprego permanecer elevado, o índice da inflação estiver muito baixo e o crescimento econômico continuar moderado, o Federal Reserve pode precisar prover novo estímulo à economia, disse uma alta autoridade do Fed nesta terça-feira.

Apesar do "animador" crescimento do PIB no terceiro trimestre, de 2,5 por cento, a questão básica continua sendo a de "recuperação lenta de uma recessão e crise financeira especialmente severas", uma dolorosa redução gradual do desemprego e a desaceleração da inflação, disse o presidente do Fed de San Francisco, John Williams, em declarações para a Câmara de Comércio de Phoenix.

Num momento em que os consumidores se sentem incomodados e o mercado imobiliário agoniza, disse ele, é provável que essa trajetória se mantenha.

"É uma história que pede ação contínua do Federal Reserve para apoiar uma economia frágil", afirmou Williams, que no ano que vem terá poder de voto na comissão do Fed encarregada de estabelecer a política monetária dos EUA.

"Uma nova acomodação da política monetária --seja na forma de compra adicional de ativos ou maior orientação sobre nossas futuras intenções no estabelecimento das políticas-- pode ser necessária para nos aproximar de nossos objetivos de emprego máximo e estabilidade de preços", disse ele.

O Fed vem adotando medidas extraordinárias para tentar impulsionar o crescimento desde a Grande Recessão, mantendo as taxas de juros perto de zero há quase três anos e indicando que as deixará nesse nível pelo menos até meados de 2013.

A instituição também comprou mais de 2,3 trilhões de dólares em títulos de longo prazo, levando seu balanço a níveis recordes. Além disso, em setembro o Fed anunciou um programa de 400 bilhões de dólares para reabastecer sua carteira com títulos de longo prazo de modo a pressionar os custos dos empréstimos de longo prazo para níveis ainda mais baixos.

Em sua mais recente reunião de política monetária, no começo deste mês, o Fed votou por 9 a 1 para manter essa orientação, tendo um dos participantes, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, pedido mais medidas.

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Scottsdale - Se o nível de desemprego permanecer elevado, o índice da inflação estiver muito baixo e o crescimento econômico continuar moderado, o Federal Reserve pode precisar prover novo estímulo à economia, disse uma alta autoridade do Fed nesta terça-feira.

Apesar do "animador" crescimento do PIB no terceiro trimestre, de 2,5 por cento, a questão básica continua sendo a de "recuperação lenta de uma recessão e crise financeira especialmente severas", uma dolorosa redução gradual do desemprego e a desaceleração da inflação, disse o presidente do Fed de San Francisco, John Williams, em declarações para a Câmara de Comércio de Phoenix.

Num momento em que os consumidores se sentem incomodados e o mercado imobiliário agoniza, disse ele, é provável que essa trajetória se mantenha.

"É uma história que pede ação contínua do Federal Reserve para apoiar uma economia frágil", afirmou Williams, que no ano que vem terá poder de voto na comissão do Fed encarregada de estabelecer a política monetária dos EUA.

"Uma nova acomodação da política monetária --seja na forma de compra adicional de ativos ou maior orientação sobre nossas futuras intenções no estabelecimento das políticas-- pode ser necessária para nos aproximar de nossos objetivos de emprego máximo e estabilidade de preços", disse ele.

O Fed vem adotando medidas extraordinárias para tentar impulsionar o crescimento desde a Grande Recessão, mantendo as taxas de juros perto de zero há quase três anos e indicando que as deixará nesse nível pelo menos até meados de 2013.

A instituição também comprou mais de 2,3 trilhões de dólares em títulos de longo prazo, levando seu balanço a níveis recordes. Além disso, em setembro o Fed anunciou um programa de 400 bilhões de dólares para reabastecer sua carteira com títulos de longo prazo de modo a pressionar os custos dos empréstimos de longo prazo para níveis ainda mais baixos.

Em sua mais recente reunião de política monetária, no começo deste mês, o Fed votou por 9 a 1 para manter essa orientação, tendo um dos participantes, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, pedido mais medidas.

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