Mundo

Autores de um dos tiroteios gritaram "Alá é o maior"

Os autores de um dos ataques no centro de Paris gritaram "Allahu Akbar" ("Alá é o maior") enquanto atiravam com armas automáticas


	Vários corpos cobertos em frente a um restaurante onde aconteceu um dos tiroteios em Paris
 (REUTERS/Philippe Wojazer)

Vários corpos cobertos em frente a um restaurante onde aconteceu um dos tiroteios em Paris (REUTERS/Philippe Wojazer)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 21h34.

Os atiradores da casa de shows Le Bataclan em Paris na noite desta sexta-feira atiraram contra a multidão gritando "Allahu Akbar" ("Deus é grande"), contou uma testemunha entrevistada pela rádio France Info.

"Com minha mãe nós conseguimos fugir do Bataclan (...), conseguimos evitar os tiros, havia muitas pessoas pelo chão", contou o jovem, chamado Louis.

"Os homens chegaram e começaram a atirar no local da entrada", disse. "Eles atiraram contra a multidão gritando 'Allahu Akbar' com os fuzis em punho, eu acho".

"Eu ouvia eles carregando, o show parou, todo mundo deitou no chão, eles continuavam atirando nas pessoas...minha nossa, foi um inferno", continuou o rapaz, a voz embargada de choro.

"Eu peguei minha mãe, nós estávamos deitados no chão, alguém disse 'eles foram embora', nós saímos por uma saída de segurança, ainda dava para ouvir os tiros quando fomos embora, tivemos que pular os corpos, foi um pesadelo", disse a testemunha, que disse não ter visto os atiradores, apenas "silhuetas quando eles começaram a dar os primeiros tiros".

Diversos ataques simultâneos em Paris e no setor do Stade de France deixaram na noite desta sexta-feira ao menos 39 mortos, dez meses após os atentados jihadistas de janeiro.

Matéria atualizada às 22h34

Acompanhe tudo sobre:ArmasEuropaFrançaMetrópoles globaisMortesParis (França)

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame