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Autor de atentado na Alemanha tinha ordem de expulsão

O homem chegou à Alemanha há dois anos e apresentou uma solicitação de asilo, que foi negada há um ano

Explosão: as autoridades investigam por que ele não tinha sido expulso do país, procedimento pelo qual são responsáveis os estados federados (Michaela Rehle/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 09h21.

Berlim - O solicitante de asilo sírio de 27 anos que morreu na domingo e feriu 12 pessoas após detonar uma bomba na cidade de Ansbach (sul da Alemanha ) tinha uma ordem de expulsão à Bulgária, que não tinha sido executada.

Segundo explicou em entrevista coletiva o porta-voz do Ministério do Interior, Tobias Platte, as autoridades investigam por que ele não tinha sido expulso do país, procedimento pelo qual são responsáveis os estados federados.

O homem chegou à Alemanha há dois anos e apresentou uma solicitação de asilo, que foi negada há um ano; desde então vivia em um albergue de Ansbach.

Platte explicou que os cidadãos sírios que têm o asilo negado "em nenhum caso" são expulsos neste momento a seu país de origem, mas sim podem ser devolvidos a outros países europeus nos quais foram antes registrados.

No caso do jovem sírio suspeito de ter provocado a explosão de ontem, havia constância de sua passagem pela Áustria e Bulgária.

O caso reativou o debate sobre a situação dos refugiados na Alemanha, país ao qual chegaram no ano passado cerca de 1,1 milhão de solicitantes de asilo e que no primeiro semestre já recebeu outros 220 mil.

Texto atualizado às 09h02

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Platte explicou que os cidadãos sírios que têm o asilo negado "em nenhum caso" são expulsos neste momento a seu país de origem, mas sim podem ser devolvidos a outros países europeus nos quais foram antes registrados.

No caso do jovem sírio suspeito de ter provocado a explosão de ontem, havia constância de sua passagem pela Áustria e Bulgária.

O caso reativou o debate sobre a situação dos refugiados na Alemanha, país ao qual chegaram no ano passado cerca de 1,1 milhão de solicitantes de asilo e que no primeiro semestre já recebeu outros 220 mil.

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