BETHEL PARK, PA - JULY 14: Bethel Park High School 2020 yearbook photo of Thomas Crooks as seen on Sunday July 14, 2024 in Bethel Park, PA. Cooks was named as the alledged shooter at former President Donald Trump's Saturday rally. (Courtesy Photo) (The Washington Post/Getty Images)
Agência de Notícias
Publicado em 18 de julho de 2024 às 11h08.
Thomas Matthew Crooks, o jovem de 20 anos que tentou matar o ex-presidente Donald Trump no último sábado, também fez buscas na internet sobre o atual presidente Joe Biden e outras figuras importantes, segundo revelou o FBI (polícia federal americana) a congressistas.
Além de Trump e Biden, foram encontradas em seu computador pessoal pesquisas sobre o procurador-geral Merrick Garland e o diretor do FBI, Christopher Wray. O histórico de pesquisas também revela que Crooks buscou informações sobre a Convenção Nacional Democrata e as aparições públicas de Trump.
Entre essas aparições, Trump havia agendado um comício para sábado em Butler, na Pensilvânia, a 80 quilômetros da casa da família de Crooks.
No Steam, uma plataforma de videogame, Crooks escreveu: “O 13 de julho será minha grande estreia, observem como isso se desenrola”.
Este histórico de pesquisas é, até agora, o que mais se aproxima de uma explicação das motivações de Crooks, que estava registadro como eleitor republicano, que se descobriu quase uma semana após a tentativa de assassinato.
Outras pesquisas revelam preocupação com sua própria saúde mental.
Todas estas descobertas foram compartilhadas pelo FBI na quarta-feira em um briefing com congressistas, segundo meios de comunicação americanos como o jornal “The New York Times”.
Desde que Crooks tentou matar Trump, ferindo-o de raspão na orelha, e foi posteriormente abatido por franco-atiradores do Serviço Secreto, duas grandes questões sem resposta pairam sobre os Estados Unidos: Como isso pôde acontecer? E por que ele fez isso?
Crooks subiu no telhado mais próximo do perímetro de segurança traçado pelo Serviço Secreto para o comício de Trump, à vista de vários participantes que alertaram as autoridades da sua presença suspeita antes que pudesse disparar contra o ex-presidente.
O governo reconheceu que se tratou de uma “falha” do dispositivo de segurança do candidato republicano à Casa Branca e há várias investigações em curso sobre o incidente.
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