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Autor de ataque em Manchester fez bomba sozinho, diz polícia

Segundo a polícia, Abedi, que nasceu no Reino Unido filho de pais líbios, viajou à Líbia em 15 de abril e voltou em 18 de maio, quatro dias antes do ataque

Ataque em Manchester: polícia disse ainda precisar determinar se Abedi agiu sozinho ao obter e armazenar todos os materiais e se outras pessoas estavam a par de seu plano (Andrew Yates/Reuters)
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Reuters

Publicado em 12 de junho de 2017 às 11h15.

Londres - Salman Abedi, o homem-bomba que matou 22 pessoas em um show de música pop no norte da Inglaterra no mês passado, provavelmente construiu ele próprio o dispositivo usado no ataque nos dias imediatamente anteriores à ação, disse a polícia nesta segunda-feira.

Segundo a polícia, Abedi, que nasceu no Reino Unido filho de pais líbios, viajou à Líbia em 15 de abril e voltou em 18 de maio, quatro dias antes de se explodir após uma apresentação da cantora Ariana Grande em Manchester. Ele tinha 22 anos.

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Imagens de um circuito fechado de televisão o mostraram comprando os itens para a bomba pouco depois de voltar ao território britânico, incluindo porcas de parafuso que foram usadas como estilhaços, além do latão que se acredita ter contido os explosivos, informou a polícia.

Detetives disseram acreditar que os materiais usados para a construção da bomba foram armazenados em um carro branco que Abedi comprou em 15 de abril, pouco antes de viajar para a Líbia.

"A montagem propriamente dita de todas as partes parece ter acontecido nos dias imediatamente anteriores ao ataque", disse Russ Jackson, diretor do Policiamento de Contraterrorismo de North West, em um comunicado. "Nossas investigações mostram que a montagem do dispositivo provavelmente foi feita pelo próprio Abedi".

A polícia disse ainda precisar determinar se Abedi agiu sozinho ao obter e armazenar todos os materiais e se outras pessoas estavam a par de seu plano.

Hashem, irmão de Abedi, partiu do Reino Unido aproximadamente na mesma época e foi preso juntamente com o pai de ambos, Ramadan, por investigadores de contraterrorismo líbios após o ataque.

Na semana passada um porta-voz da Força Especial de Dissuasão de Trípoli disse à Reuters que Hashem Abedi contou que seu irmão se radicalizou no Reino Unido em 2015 e que ele comprou os materiais para Salman.

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