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Austrália retoma voos após caos gerado pelas cinzas vulcânicas

A presença da nuvem no espaço aéreo australiano afeta ainda os voos entre Austrália e Nova Zelândia por causa dos cancelamentos da Qantas, Jetstar e Virgin

O complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle entrou em erupção em 4 de junho e criou uma nuvem de cinza que alterou as operações aéreas (Claudio Santana/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2011 às 08h28.

Sydney - Os serviços aéreos começam a retomar gradualmente nesta quarta-feira (horário local) na Austrália apesar do caos continuar nos aeroportos do país devido ao retorno da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue-Cordón Caulle.

Os voos na cidade de Adelaide foram retomados pela manhã, assim como os programados para Sydney e várias companhias aéreas domésticas reativaram seus serviços novamente em Melbourne e Canberra pouco antes do meio-dia.

No entanto, o caos persiste na Tasmânia, destino para onde todos os voos foram suspensos. A presença da nuvem no espaço aéreo australiano afeta ainda os voos entre Austrália e Nova Zelândia por causa dos cancelamentos da Qantas, Jetstar e Virgin.

Por sua vez, a companhia Air New Zealand continua voando com regularidade em sua rota entre as duas margens do Mar da Tasmânia.

Outros voos internacionais de saída e chegada a Sydney e Melbourne registraram atrasos, incluído o da companhia aérea chilena Lan para Buenos Aires, que em princípio sairia no horário e, depois, acabou sendo adiado.

As autoridades calculam que 60 mil passageiros estavam na terça-feira nos aeroportos da Austrália por causa do retorno da nuvem de cinzas vulcânicas, que segundo o serviço de meteorologia agora se movimenta em direção à Nova Zelândia, onde deve permanecer por três dias.

No aeroporto neozelandês de Auckland há viajantes que há quase uma semana aguardam para voar, como é o caso de um grupo de brasileiros que pernoitou no terminal por não poder viajar à América do Sul, segundo informou da rede "TVNZ".

Especialistas da empresa Macquarie Equities calculam que as perdas causadas pela interrupção do serviço aéreo superam os US$ 31,83 milhões.

A companhia aérea Qantas indicou que seus prejuízos ascendem a US$ 21,1 milhões.

O escritório de Turismo na Austrália calcula que o setor perdeu até o momento ao menos US$ 15,8 milhões devido aos cancelamentos de reservas hoteleiras.

Na semana passada foram cancelados pelo mesmo motivo 700 voos na Austrália e na Nova Zelândia.

O complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle, a mais de 9 mil quilômetros da Nova Zelândia, entrou em erupção em 4 de junho e criou uma nuvem de cinza que alterou as operações aéreas na Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, assim como a Austrália e Nova Zelândia.

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Sydney - Os serviços aéreos começam a retomar gradualmente nesta quarta-feira (horário local) na Austrália apesar do caos continuar nos aeroportos do país devido ao retorno da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue-Cordón Caulle.

Os voos na cidade de Adelaide foram retomados pela manhã, assim como os programados para Sydney e várias companhias aéreas domésticas reativaram seus serviços novamente em Melbourne e Canberra pouco antes do meio-dia.

No entanto, o caos persiste na Tasmânia, destino para onde todos os voos foram suspensos. A presença da nuvem no espaço aéreo australiano afeta ainda os voos entre Austrália e Nova Zelândia por causa dos cancelamentos da Qantas, Jetstar e Virgin.

Por sua vez, a companhia Air New Zealand continua voando com regularidade em sua rota entre as duas margens do Mar da Tasmânia.

Outros voos internacionais de saída e chegada a Sydney e Melbourne registraram atrasos, incluído o da companhia aérea chilena Lan para Buenos Aires, que em princípio sairia no horário e, depois, acabou sendo adiado.

As autoridades calculam que 60 mil passageiros estavam na terça-feira nos aeroportos da Austrália por causa do retorno da nuvem de cinzas vulcânicas, que segundo o serviço de meteorologia agora se movimenta em direção à Nova Zelândia, onde deve permanecer por três dias.

No aeroporto neozelandês de Auckland há viajantes que há quase uma semana aguardam para voar, como é o caso de um grupo de brasileiros que pernoitou no terminal por não poder viajar à América do Sul, segundo informou da rede "TVNZ".

Especialistas da empresa Macquarie Equities calculam que as perdas causadas pela interrupção do serviço aéreo superam os US$ 31,83 milhões.

A companhia aérea Qantas indicou que seus prejuízos ascendem a US$ 21,1 milhões.

O escritório de Turismo na Austrália calcula que o setor perdeu até o momento ao menos US$ 15,8 milhões devido aos cancelamentos de reservas hoteleiras.

Na semana passada foram cancelados pelo mesmo motivo 700 voos na Austrália e na Nova Zelândia.

O complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle, a mais de 9 mil quilômetros da Nova Zelândia, entrou em erupção em 4 de junho e criou uma nuvem de cinza que alterou as operações aéreas na Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, assim como a Austrália e Nova Zelândia.

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