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Austrália e Indonésia reforçam cooperação contra terrorismo

Os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros dos dois países assinaram o acordo durante reunião em Sydney

Cooperação: além da luta antiterrorista, também foram abordados assuntos de segurança nacional, a reabilitação dos jihadistas e a troca de informação (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 07h37.

A Austrália e a Indonésia firmaram hoje (21) um acordo de combate ao terrorismo, um dias depois de a polícia indonésia ter detido seis pessoas que supostamente planejavam um atentado.

Os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros dos dois países assinaram o acordo durante reunião em Sydney, na qual também anunciaram a renovação do acordo de cooperação militar que deve ser revisto em 2017.

A ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Julie Bishop, recursou-se a comentar se a Austrália forneceu informações às autoridades indonésias para facilitar a detenção de um grupo de supostos jihadistas que pretendia praticar atentados à bomba durante as festividades do Natal e Ano Novo.

“A Austrália está sempre preparada para assumir o seu papel e, nesse caso, parece que a polícia indonésia teve êxito ao frustrar uma tentativa de ato terrorista”, disse Julie Bishop à estação de televisão ABC.

As detenções foram feitas pela Densus 88, a unidade antiterrorista treinada pelos Estados Unidos e a Austrália, criada depois do atentado em Bali em 2002, no qual morreram 202 pessoas, a maioria turistas australianos.

A reunião ocorreu depois de os dois países terem reatado as relações bilaterais, afetadas pela execução, em abril, de dois australianos por tráfico de droga pelas autoridades indonésias.

Além da luta antiterrorista, durante o encontro também foram abordados assuntos de segurança nacional, a reabilitação dos jihadistas e a troca de informação, assim como as relações comerciais, o turismo e o intercâmbio de estudantes.

Também foi abordada a imigração ilegal e a controversa política australiana de devolver aos seus portos de origem, geralmente na Indonésia, os barcos com requerentes de asilo que tentam alcançar a Austrália pelo mar.

O acordo foi assinado por Julie Bishop e Marise Payne, titular da pasta da Defesa australiana, e pelos ministros indonésios Retno Marsudi e Ryamizard Ryacudu.

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A Austrália e a Indonésia firmaram hoje (21) um acordo de combate ao terrorismo, um dias depois de a polícia indonésia ter detido seis pessoas que supostamente planejavam um atentado.

Os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros dos dois países assinaram o acordo durante reunião em Sydney, na qual também anunciaram a renovação do acordo de cooperação militar que deve ser revisto em 2017.

A ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Julie Bishop, recursou-se a comentar se a Austrália forneceu informações às autoridades indonésias para facilitar a detenção de um grupo de supostos jihadistas que pretendia praticar atentados à bomba durante as festividades do Natal e Ano Novo.

“A Austrália está sempre preparada para assumir o seu papel e, nesse caso, parece que a polícia indonésia teve êxito ao frustrar uma tentativa de ato terrorista”, disse Julie Bishop à estação de televisão ABC.

As detenções foram feitas pela Densus 88, a unidade antiterrorista treinada pelos Estados Unidos e a Austrália, criada depois do atentado em Bali em 2002, no qual morreram 202 pessoas, a maioria turistas australianos.

A reunião ocorreu depois de os dois países terem reatado as relações bilaterais, afetadas pela execução, em abril, de dois australianos por tráfico de droga pelas autoridades indonésias.

Além da luta antiterrorista, durante o encontro também foram abordados assuntos de segurança nacional, a reabilitação dos jihadistas e a troca de informação, assim como as relações comerciais, o turismo e o intercâmbio de estudantes.

Também foi abordada a imigração ilegal e a controversa política australiana de devolver aos seus portos de origem, geralmente na Indonésia, os barcos com requerentes de asilo que tentam alcançar a Austrália pelo mar.

O acordo foi assinado por Julie Bishop e Marise Payne, titular da pasta da Defesa australiana, e pelos ministros indonésios Retno Marsudi e Ryamizard Ryacudu.

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