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Austrália convoca embaixador chinês por novo espaço aéreo

País se preocupa com imposição chinesa de uma "Zona de Identificação de Defesa Aérea" sobre o mar do Leste da China

Avião: funcionários do setor de aviação disseram na segunda-feira que companhias aéreas asiáticas vão informar à China sobre seus planos de voo antes de entrar em espaço aéreo (Getty Images)

Avião: funcionários do setor de aviação disseram na segunda-feira que companhias aéreas asiáticas vão informar à China sobre seus planos de voo antes de entrar em espaço aéreo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 08h13.

Sydney - A Austrália convocou o embaixador da China para expressar preocupação com a imposição chinesa de uma "Zona de Identificação de Defesa Aérea" sobre o mar do Leste da China, informou a chanceler australiana nesta terça-feira, denunciando a medida como de pouca ajuda em uma região cheia de tensão.

"O momento e a forma de anúncio da China são inúteis, à luz das atuais tensões regionais, e não vão contribuir para a estabilidade regional", disse a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop, em comunicado.

"O Departamento de Relações Exteriores e Comércio ontem chamou o embaixador da China para transmitir as preocupações do governo australiano e buscar uma explicação sobre as intenções da China." O porta-voz da chancelaria chinesa Qin Gang disse que o embaixador "expôs totalmente as considerações da China e os objetivos com a criação da Zona de Identificação de Defesa Aérea no mar do Leste da China, e expôs a nossa posição e pontos de vista".

Funcionários do setor de aviação disseram na segunda-feira que companhias aéreas asiáticas vão informar à China sobre seus planos de voo antes de entrar em espaço aéreo sobre águas disputadas com o Japão, efetivamente reconhecendo a autoridade de Pequim sobre a região.

A China publicou coordenadas para a zona no fim de semana. A área, com cerca de dois terços do tamanho da Grã-Bretanha, cobre a maior parte do mar do Leste da China e os céus sobre um grupo de ilhas desabitadas que são disputadas por Pequim e Tóquio.

A China diz que a zona não irá afetar o que chama de operações normais de voos internacionais e rejeitou as críticas que recebeu dos Estados Unidos e do Japão.

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