Ausência de Cristina Kirchner em atos públicos gera rumores
Presidente argentina está há um mês fora da cena política e ausente de qualquer ato público
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2014 às 16h50.
Buenos Aires - No meio de uma inundação de especulações sobre seu silêncio, a presidente argentina , Cristina Kirchner , completa este fim de semana um mês fora da cena política e ausente de qualquer ato público, apesar dos últimos eventos que aconteceram no país.
A última aparição da presidente foi em 19 de dezembro, na cerimônia dos novos altos cargos das Forças Armadas, e desde então nem os saques em nas províncias por causa de uma greve de policiais ou os maciços cortes de luz pela onda de calor a devolveram à cena pública.
'Não temos nem um motivo, e o rumor ganhou a rua, e isso é um luxo que nenhum governo administrando sua comunicação se pode permitir', disse à agência Efe Orlando D'Adamo, co-diretor do Centro de Opinião Pública da Universidade de Belgrano.
A intensa atividade da presidente sofreu uma freada forte quando ela foi submetida em outubro a uma cirurgia craniana e ao repouso de um mês para recuperação.
Apesar de sua reaparição em novembro, com uma imagem renovada e aparentemente recuperada, seu hermetismo do último mês voltou a disparar as especulações sobre seu estado de saúde.
'O silêncio é preocupante, porque então se tecem muitas alternativas e muitas explicações que vão desde a saúde até as estratégias políticas', assegurou D'Adamo.
Entre esses dois extremos, segundo o diretor, os cidadãos podem sentir igualmente uma 'indiferença diante de seus problemas', o que afetaria negativamente no futuro a imagem da presidente que, segundo as pesquisas de avaliação, teve uma queda de 10 pontos desde que voltou da licença médica.
A prolongada ausência de Cristina contrasta com a intensa agenda que sempre a caracterizou, com viagens diárias por todo o país para inaugurar obras e apresentar projetos em eventos transmitidos pela televisão, ou liderando reuniões com funcionários e representantes de diferentes setores.
Esse lugar está sendo ocupado agora pelo seu chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, a quem ela deu representatividade e quem, como o resto da equipe de Governo, reforça em cada um de seus discursos que a presidente 'segue à frente do Executivo e da tomada de decisões' embora não apareça em público.
'Mas a ausência está mal vista pela opinião pública, principalmente quando passamos de um contraste de quase duas aparições diárias ao sumiço da imprensa', ressaltou D'Adamo.
Esta semana, a imprensa ressaltou as visitas de Cristina a sua mãe, Ofelia Wilhem, que está internada em um hospital de Buenos Aires para se recuperar de uma cirurgia.
Os meios de comunicação também contabilizaram os deslocamentos da presidente da residência oficial de Olivos até a Casa Rosada, onde despacha, mas sem atos programados.
Se não houver mudanças de última hora, Cristina retomará sua agenda internacional no fim de mês, segundo a última informação oficial divulgada, para a Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), que acontece dias 28 e 29 em Havana e em seguida para Caracas para participar, dia 31, da reunião do Mercosul. EFE
Buenos Aires - No meio de uma inundação de especulações sobre seu silêncio, a presidente argentina , Cristina Kirchner , completa este fim de semana um mês fora da cena política e ausente de qualquer ato público, apesar dos últimos eventos que aconteceram no país.
A última aparição da presidente foi em 19 de dezembro, na cerimônia dos novos altos cargos das Forças Armadas, e desde então nem os saques em nas províncias por causa de uma greve de policiais ou os maciços cortes de luz pela onda de calor a devolveram à cena pública.
'Não temos nem um motivo, e o rumor ganhou a rua, e isso é um luxo que nenhum governo administrando sua comunicação se pode permitir', disse à agência Efe Orlando D'Adamo, co-diretor do Centro de Opinião Pública da Universidade de Belgrano.
A intensa atividade da presidente sofreu uma freada forte quando ela foi submetida em outubro a uma cirurgia craniana e ao repouso de um mês para recuperação.
Apesar de sua reaparição em novembro, com uma imagem renovada e aparentemente recuperada, seu hermetismo do último mês voltou a disparar as especulações sobre seu estado de saúde.
'O silêncio é preocupante, porque então se tecem muitas alternativas e muitas explicações que vão desde a saúde até as estratégias políticas', assegurou D'Adamo.
Entre esses dois extremos, segundo o diretor, os cidadãos podem sentir igualmente uma 'indiferença diante de seus problemas', o que afetaria negativamente no futuro a imagem da presidente que, segundo as pesquisas de avaliação, teve uma queda de 10 pontos desde que voltou da licença médica.
A prolongada ausência de Cristina contrasta com a intensa agenda que sempre a caracterizou, com viagens diárias por todo o país para inaugurar obras e apresentar projetos em eventos transmitidos pela televisão, ou liderando reuniões com funcionários e representantes de diferentes setores.
Esse lugar está sendo ocupado agora pelo seu chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, a quem ela deu representatividade e quem, como o resto da equipe de Governo, reforça em cada um de seus discursos que a presidente 'segue à frente do Executivo e da tomada de decisões' embora não apareça em público.
'Mas a ausência está mal vista pela opinião pública, principalmente quando passamos de um contraste de quase duas aparições diárias ao sumiço da imprensa', ressaltou D'Adamo.
Esta semana, a imprensa ressaltou as visitas de Cristina a sua mãe, Ofelia Wilhem, que está internada em um hospital de Buenos Aires para se recuperar de uma cirurgia.
Os meios de comunicação também contabilizaram os deslocamentos da presidente da residência oficial de Olivos até a Casa Rosada, onde despacha, mas sem atos programados.
Se não houver mudanças de última hora, Cristina retomará sua agenda internacional no fim de mês, segundo a última informação oficial divulgada, para a Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), que acontece dias 28 e 29 em Havana e em seguida para Caracas para participar, dia 31, da reunião do Mercosul. EFE