Mundo

Aumenta para 45 mil hectares área arrasada pelo fogo no Chile

Destruição causada por incêndios no sul do país continua aumentando

Incêndio na Patagônia chilena: o fogo continua (Francisco Quiroz)

Incêndio na Patagônia chilena: o fogo continua (Francisco Quiroz)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 13h20.

Santiago - Os incêndios que atingem as regiões chilenas do Biobío e do Maule e o parque nacional Torres del Paine, na Patagônia, arrasaram 45.000 hectares, segundo o último relatório fornecido pelo estatal Escritório Nacional de Emergência (Onemi).

As chamas deixaram mais de 600 pessoas afetadas e destruiu 160 casas, de acordo com a Onemi.

O incidente no parque nacional de Torres del Paine, na Patagônia chilena, 3.000 km ao sul de Santiago, iniciado há uma semana, já consumiu 14.500 hectares. A maioria dos focos está sob controle, apesar de o fogo não ter sido totalmente apagado.

Setecentos e cinquenta e três brigadistas trabalham no local e é esperada a reabertura parcial do parque nos próximos dias, no setor norte, numa área de 100 a 150 mil hectares, as mais visitadas pelos turistas. A extensão total do parque é de 230 mil hectares.

As autoridades decretaram esta região como 'zona de catástrofe' para destinar rapidamente recursos para os afetados.

No sábado, o israelense Rotem Singer, de 23 anos, foi acusado de ter causado o incêndio por agir de forma negligente, tendo sido liberado depois de algumas horas. Ele pode pegar de 40 a 60 dias de prisão e uma multa máxima de 300 dólares. As pequenas punições levaram o presidente Sebastian Piñera a anunciar "uma profunda modificação" na legislação de proteção às florestas.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaChileDesastres naturaisIncêndios

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia