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Aumenta para 12 número de mortos em ataque em Paris

Entre as vítimas, estão 12 policiais

Impacto de bala é visto no vidro após ataque ao escritório do jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris (REUTERS/Jacky Naegelen)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 10h26.

Paris - O número de pessoas mortas no ataque contra a sede da revista satírica "Charlie Hebdo" subiu para 12, entre elas dois policiais, confirmou à Agência Efe o presidente da região de Île-de-France, onde se localiza Paris , Jean-Paul Huchon.

"Foi uma barbárie", disse Huchon após visitar as dependências da revista, atacada por dois homens armados com fuzis kalashnikov.

Pouco antes, o presidente da França, François Hollande, tinha confirmado 11 mortos, mas se referiu a quatro pessoas que estavam "entre a vida e a morte".

Hollande, que foi até o local, afirmou que "não há dúvida" de que se trata de "um atentado terrorista".

O presidente disse que o ataque foi um "ato de barbárie contra uma revista, ou seja, contra a expressão da liberdade, um ato de barbárie contra jornalistas que tinham mostrado que podiam atuar na França com a liberdade que a República protege".

Hollande lembrou que o semanário "Charlie Hebdo" tinha recebido ameaças em várias ocasiões, após publicar no passado caricaturas de Maomé, e que por isso era protegido.

Com este ataque, acrescentou, "temos que mostrar que somos um país unido" e "reagir com firmeza, mas também mostrar união nacional".

O presidente afirmou que os autores da ação serão procurados o tempo que for necessário, e que os terroristas vão ser julgados e condenados.

Hollande reconheceu que o governo sabia que a França "estava ameaçada, como outros países do mundo", e que "foram desbaratados vários atentados terroristas nas últimas semanas".

Segundo o promotor de Paris, François Moulins, 20 pessoas ficaram feridas.

O Plano Vigipirate, para prevenir ataques terroristas, foi elevado ao seu máximo nível, o de "alerta de atentados".

O chefe de Estado convocou uma reunião com os ministros para abordar a questão.

Após o encontro, Hollande fará um pronunciamento para a nação às 20h locais (17h de Brasília). EFE

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"Foi uma barbárie", disse Huchon após visitar as dependências da revista, atacada por dois homens armados com fuzis kalashnikov.

Pouco antes, o presidente da França, François Hollande, tinha confirmado 11 mortos, mas se referiu a quatro pessoas que estavam "entre a vida e a morte".

Hollande, que foi até o local, afirmou que "não há dúvida" de que se trata de "um atentado terrorista".

O presidente disse que o ataque foi um "ato de barbárie contra uma revista, ou seja, contra a expressão da liberdade, um ato de barbárie contra jornalistas que tinham mostrado que podiam atuar na França com a liberdade que a República protege".

Hollande lembrou que o semanário "Charlie Hebdo" tinha recebido ameaças em várias ocasiões, após publicar no passado caricaturas de Maomé, e que por isso era protegido.

Com este ataque, acrescentou, "temos que mostrar que somos um país unido" e "reagir com firmeza, mas também mostrar união nacional".

O presidente afirmou que os autores da ação serão procurados o tempo que for necessário, e que os terroristas vão ser julgados e condenados.

Hollande reconheceu que o governo sabia que a França "estava ameaçada, como outros países do mundo", e que "foram desbaratados vários atentados terroristas nas últimas semanas".

Segundo o promotor de Paris, François Moulins, 20 pessoas ficaram feridas.

O Plano Vigipirate, para prevenir ataques terroristas, foi elevado ao seu máximo nível, o de "alerta de atentados".

O chefe de Estado convocou uma reunião com os ministros para abordar a questão.

Após o encontro, Hollande fará um pronunciamento para a nação às 20h locais (17h de Brasília). EFE

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