Mundo

Aumenta a revolta contra o Exército egípcio

Ativistas egípcios convocaram nesta sexta-feira novas manifestações no Cairo contra o poder militar

Mais de 600 pessoas ficaram feridas em confrontos entre a polícia e manifestantes na área do ministério do Interior
 (Mahmud Hams/AFP)

Mais de 600 pessoas ficaram feridas em confrontos entre a polícia e manifestantes na área do ministério do Interior (Mahmud Hams/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 08h57.

Cairo - Ativistas egípcios convocaram nesta sexta-feira novas manifestações no Cairo contra o poder militar, alvo de uma revolta crescente desde a morte de 74 pessoas após uma partida de futebol em Port Said.

Uma coalizão de 28 organizações pró-democracia convocou os manifestantes a se reunirem na saída das mesquitas de toda a capital após a grande oração do meio-dia e seguirem em direção ao Parlamento para exigir o fim do poder do Exército, que administra o país desde a queda de Hosni Mubarak.

Os manifestantes denunciam a má gestão das Forças Armadas na transição democrática e acusam as autoridades de responsabilidade na morte das 74 pessoas na quarta-feira à noite em Port Said (norte).

O drama de Port Said provocou manifestações em todo o país na quinta-feira, que resultaram em confrontos com a polícia. Dois manifestantes morreram e mais de 30 pessoas ficaram feridas em Suez (nordeste).

Mais de 600 pessoas ficaram feridas no Cairo em confrontos entre a polícia e manifestantes na área do ministério do Interior.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoExércitoOposição políticaPolíticaPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal