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Atual presidente do Quênia lidera apuração com 54,69% dos votos

Com apuração concluída em 36.125 dos 40.883 seções eleitorais, Kenyatta acumula 7.359.774 votos, frente aos 5.984.927 do líder opositor, Raila Odinga

Nas eleições de 2013, Uhuru Kenyatta ganhou com 50,07% dos votos e evitou o segundo turno por cerca de 8 mil votos (Baz Ratner/Reuters)
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EFE

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 08h57.

Nairóbi - O presidente do Quênia , Uhuru Kenyatta, lidera com 54,69% dos votos os resultados provisórios das eleições presidenciais realizadas na terça-feira, dados que a oposição qualificou de "farsa".

Com apuração concluída em 36.125 dos 40.883 seções eleitorais, Kenyatta acumula 7.359.774 votos, frente aos 5.984.927 do líder opositor, Raila Odinga, que está com 44,47%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Comissão Eleitoral.

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"Rejeitamos os resultados transmitidos até agora", afirmou nesta manhã Odinga em mensagem no Twitter, na qual também criticou o processo de contagem de votos realizado pela Comissão Eleitoral.

"O que está acontecendo agora é uma farsa", acrescentou o líder opositor.

Ontem, após o fechamento oficial das seções eleitorais às 17h locais (11h de Brasília), a Comissão Eleitoral começou a transmitir através de seu site a contagem dos votos.

Milhões de quenianos votaram pacificamente em eleições gerais, marcadas pelo desejo de superação das diferenças tribais, mas também por uma elevada tensão diante da imprevisível reação popular que pode gerar a rejeição dos resultados por parte do candidato derrotado.

Quase 19,6 milhões de quenianos estavam aptos a comparecer aos 40.883 centros de votação, onde foram registradas extensas filas ao longo de toda a jornada, em parte, pelas falhas do novo sistema de identificação biométrica que atrasou o procedimento de cada voto e gerou queixas generalizadas.

Nas eleições de 2013, Kenyatta ganhou com 50,07% dos votos e evitou o segundo turno por cerca de 8 mil votos.

Odinga, que obteve 43,3% dos votos, apresentou um recurso contra o resultado eleitoral alegando irregularidades, mas o mesmo foi desconsiderado pela Suprema Corte.

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