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Ativistas são presos por protesto contra Shell

Manifestantes ocuparam um navio petroleiro como resposta à decisão da empresa de perfurar petróleo na região do Alasca

Ao longo da ocupação, mais de 135 mil ciberativistas enviaram pedidos por e-mail para que a Shell abortasse a missão no Ártico (Divulgação/Nigel Marple/Greenpeace)

Ao longo da ocupação, mais de 135 mil ciberativistas enviaram pedidos por e-mail para que a Shell abortasse a missão no Ártico (Divulgação/Nigel Marple/Greenpeace)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2012 às 15h29.

São Paulo - A polícia invadiu um navio petroleiro da Shell e prendeu sete ativistas que faziam uma ocupação pacífica na Nova Zelândia. Foram 77 horas de resistência no topo da torre de perfuração de 53 metros.

Segundo o Greenpeace, a ocupação do navio foi uma resposta da ONG à decisão da Shell de perfurar petróleo na região do Alasca. O navio se preparava para seguir em direção ao mar de Chukchi, onde será feita a perfuração de três poços neste versão.

A atriz Lucy Lawless, da série “Xena, a Princesa Guerreira”, faz parte do grupo de ativistas. Antes de ser presa, Lawless disse que apesar da derrota, a batalha para salvar o Ártico está apenas no começo. O grupo deseja que a Shell cancele seus planos de perfuração da área para garantir a sobrevivência de espécies na região.

Os promotores neozelandeses acusam os ativistas de roubo, apesar do Greenpeace garantir que nenhuma propriedade foi levada ou danificada durante a ocupação. A ONG diz que a ocupação foi pacífica, sem qualquer incidente.

Ao longo da ocupação, mais de 135 mil ciberativistas enviaram pedidos por e-mail para que a Shell abortasse a missão no Ártico. No Twitter, a hashtag #savethearctic foi usada pelos internautas.

A decisão da Shell de perfurar os poços de petróleo no local terá que suportar as condições meteorológicas extremas, com temperaturas baixíssimas, em uma localização muito remota. Portanto, é uma operação arriscada. Vazamentos podem representar um dano irreversível ao ecossistema local, já que não existem meios eficientes de fazer a limpeza do local.

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