Ativistas egípcios paralisarão protestos durante o Ramadã
Protestos por reformas democráticas mais amplas por parte do governo militar serão retomadas após o mês de jejum muçulmano acabar
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2011 às 12h57.
Cairo - Grupos políticos egípcios afirmaram neste domingo que vão suspender as manifestações durante o Ramadã, que começa nesta segunda-feira, mas retomarão os protestos por reformas democráticas mais amplas por parte do governo militar após o mês de jejum muçulmano acabar.
Muitos egípcios estão cansados das manifestações, que atrapalharam o tráfego de veículos nos centros das cidades. O vigor muita vezes diminui durante o Ramadã, quando os muçulmanos jejuam do amanhecer ao pôr do sol, e que neste ano ocorrerá no auge do verão.
Os grupos dizem que vão continuar exigindo que o conselho militar que assumiu o poder após a renúncia do presidente Hosni Mubarak, em fevereiro, acelere as reformas e o julgamento de ex-autoridades que enfrentam acusações de corrupção e assassinato.
Os partidários dos grupos estão acampados na Praça Tahrir, no centro do Cairo, e em outras regiões do país desde um protesto em 8 de julho.
Mais de 840 pessoas morreram nos 18 dias de manifestações que derrubaram Mubarak. A polícia usou balas de borracha e de verdade, gás lacrimogêneo e cassetetes contra os manifestantes.
Cairo - Grupos políticos egípcios afirmaram neste domingo que vão suspender as manifestações durante o Ramadã, que começa nesta segunda-feira, mas retomarão os protestos por reformas democráticas mais amplas por parte do governo militar após o mês de jejum muçulmano acabar.
Muitos egípcios estão cansados das manifestações, que atrapalharam o tráfego de veículos nos centros das cidades. O vigor muita vezes diminui durante o Ramadã, quando os muçulmanos jejuam do amanhecer ao pôr do sol, e que neste ano ocorrerá no auge do verão.
Os grupos dizem que vão continuar exigindo que o conselho militar que assumiu o poder após a renúncia do presidente Hosni Mubarak, em fevereiro, acelere as reformas e o julgamento de ex-autoridades que enfrentam acusações de corrupção e assassinato.
Os partidários dos grupos estão acampados na Praça Tahrir, no centro do Cairo, e em outras regiões do país desde um protesto em 8 de julho.
Mais de 840 pessoas morreram nos 18 dias de manifestações que derrubaram Mubarak. A polícia usou balas de borracha e de verdade, gás lacrimogêneo e cassetetes contra os manifestantes.