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Ativistas do Femem recebem Rohani com enforcamento simbólico

O Femen indicou que com essa imagem sua intenção é denunciar a situação dos direitos humanos no Irã

Visita iraniana: o grupo quis dar as boas-vindas ao "campeão do mundo em execuções públicas" (Charles Platiau / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 11h22.

Paris - A organização feminista Femen recebeu nesta quinta-feira em Paris o presidente iraniano , Hassan Rohani, com um enforcamento simbólico de uma de suas ativistas que fazia topless e com a bandeira iraniana pintada no peito.

O Femen indicou que com essa imagem, com a Torre Eiffel de fundo, sua intenção é denunciar a situação dos direitos humanos no Irã e dar as boas-vindas ao "campeão do mundo em execuções públicas", aproveitando a primeira visita oficial de um presidente do Irã à União Europeia em mais de uma década.

A intervenção do grupo ativista aconteceu na ponte Debilly, onde também foi desdobrado um cartaz no qual era possível ler, em inglês, o slogan: "Bem-vindo Rohani, executor da liberdade".

"A François Hollande (presidente da França) não importam os direitos humanos, só importam os negócios", afirmou nas redes sociais o Femen, organização que tem um de seus centros de operações na capital francesa.

O líder desse coletivo feminista, a ucraniana Inna Shevchenko, ironizou no Twitter ao apontar que a intenção de sua organização é que o presidente iraniano se sinta "como em casa".

O protesto do Femen não foi o único organizado em Paris por conta da visita de Rohani, a primeira de um líder iraniano à França em 17 anos.

O Conselho Nacional da Resistência Iraniana convocou para esta quinta-feira uma manifestação contra "o regime do presidente da República Islâmica, onde o número de execuções é o mais elevado do mundo".

O recente degelo das relações diplomáticas da Europa com o Irã após o anúncio do acordo nuclear entre Teerã e as potências do Grupo 5+1 (EUA, França, Rússia, Reino Unido, China e Alemanha) impulsionou uma inédita viagem de Rohani à Itália, Vaticano e França.

Em Paris, depois de se reunir nesta manhã com o primeiro-ministro, Manuel Valls, Rohani será recebido nesta tarde por Hollande, em uma reunião na qual é esperado o anúncio de grandes contratos comerciais.

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Paris - A organização feminista Femen recebeu nesta quinta-feira em Paris o presidente iraniano , Hassan Rohani, com um enforcamento simbólico de uma de suas ativistas que fazia topless e com a bandeira iraniana pintada no peito.

O Femen indicou que com essa imagem, com a Torre Eiffel de fundo, sua intenção é denunciar a situação dos direitos humanos no Irã e dar as boas-vindas ao "campeão do mundo em execuções públicas", aproveitando a primeira visita oficial de um presidente do Irã à União Europeia em mais de uma década.

A intervenção do grupo ativista aconteceu na ponte Debilly, onde também foi desdobrado um cartaz no qual era possível ler, em inglês, o slogan: "Bem-vindo Rohani, executor da liberdade".

"A François Hollande (presidente da França) não importam os direitos humanos, só importam os negócios", afirmou nas redes sociais o Femen, organização que tem um de seus centros de operações na capital francesa.

O líder desse coletivo feminista, a ucraniana Inna Shevchenko, ironizou no Twitter ao apontar que a intenção de sua organização é que o presidente iraniano se sinta "como em casa".

O protesto do Femen não foi o único organizado em Paris por conta da visita de Rohani, a primeira de um líder iraniano à França em 17 anos.

O Conselho Nacional da Resistência Iraniana convocou para esta quinta-feira uma manifestação contra "o regime do presidente da República Islâmica, onde o número de execuções é o mais elevado do mundo".

O recente degelo das relações diplomáticas da Europa com o Irã após o anúncio do acordo nuclear entre Teerã e as potências do Grupo 5+1 (EUA, França, Rússia, Reino Unido, China e Alemanha) impulsionou uma inédita viagem de Rohani à Itália, Vaticano e França.

Em Paris, depois de se reunir nesta manhã com o primeiro-ministro, Manuel Valls, Rohani será recebido nesta tarde por Hollande, em uma reunião na qual é esperado o anúncio de grandes contratos comerciais.

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