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Atirador do aeroporto estava com arma na bagagem, diz autoridade

Cinco pessoas morreram e oito ficaram feridas no episódio, disse o xerife Scott Israel, do condado de Broward, à imprensa no aeroporto

Aeroporto: o atirador não ficou ferido, uma vez que as forças de segurança não dispararam nenhum tiro (Andrew Innerarity/Reuters)

Aeroporto: o atirador não ficou ferido, uma vez que as forças de segurança não dispararam nenhum tiro (Andrew Innerarity/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 20h48.

Fort Lauderdale - Um homem vestindo uma camisa do "Star Wars" abriu fogo na área de uma esteira de coleta de bagagem no Aeroporto Internacional Fort Lauderdale-Hollywood, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira, matando cinco pessoas antes de ser detido, disseram autoridades e testemunhas.

Cinco pessoas morreram e oito ficaram feridas no episódio, disse o xerife Scott Israel, do condado de Broward, à imprensa no aeroporto.

O atirador havia chegado ao aeroporto com uma arma na bagagem, disse Chip LaMarca, comissário do condado, pelo Twitter. Ele pegou a sua mala, foi para o banheiro para carregar a arma, saiu e iniciou os disparos, afirmou LaMarca.

Vídeo de celular divulgado em redes sociais mostrou vítimas no piso perto da esteira e pessoas ajoelhadas tentando ajudar. Pelo menos duas vítimas tinham poças de sangue de aparentes ferimentos na cabeça.

O atirador não ficou ferido, uma vez que as forças de segurança não dispararam nenhum tiro, afirmou Israel, acrescentando que era muito cedo para indicar o motivo.

"Neste momento, o que parece é que ele agiu sozinho", declarou Israel.

Todavia, ele disse que "essa cena é considerada volátil e ativa", ao mesmo tempo que a polícia fazia buscas no resto do aeroporto.

O atirador foi identificado como Esteban Santiago, de 26 anos, e tinha uma identificação militar norte-americana, segundo um porta-voz do senador da Flórida Bill Nelson, que falou com autoridades do setor de segurança.

O ataque na Flórida é o mais recente de uma série de ações a tiro que tem ocorrido nos EUA, com algumas inspiradas por militantes islâmicos e outras realizadas de forma solitária ou por pessoas com distúrbios mentais com acesso fácil a armas sob a legislação norte-americana.

Cerca de 90 minutos depois do ataque, houve uma nova onda de pânico, com correria de passageiros e policiais num diferente terminal, mas Israel disse que não havia outros relatos de disparos.

Uma pessoa se feriu tentando sair, o que pode ter provocado o pânico posterior, disse Israel. Dezenas de policiais passaram a correr com as suas armas automáticas, e um policial, testemunhou um repórter da Reuters, gritou: "Abaixem-se, abaixem-se!".

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