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Atirador deixa treze mortos em base naval de Washington

Este é o pior episódio deste tipo em uma instalação militar americana desde o assassinato de 13 militares em 2009

Pessoas deixam o complexo naval em Washington com as mãos para o alto: oito pessoas ficaram feridas no tiroteio (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 07h29.

Um tiroteio em uma base administrativa da Marinha americana em Washington deixou nesta segunda-feira 13 mortos, incluindo o suposto atirador, e oito feridos, informaram as autoridades da capital federal dos Estados Unidos .

Este é o pior episódio deste tipo em uma instalação militar americana desde o assassinato de 13 militares na base de Fort Hood, no estado do Texas, em 2009.

Um representante do FBI disse à imprensa que o agressor morto pelas forças de segurança foi identificado como Aaron Alexis, um afro-americano de 34 anos, que vivia em Fort Worth, no estado do Texas (centro-sul).

A princípio, as forças de segurança realizaram buscas a procura de outros dois suspeitos pelo ataque, mas o prefeito de Washington, Vincent Gray, informou posteriormente que "não temos qualquer prova ou indício de que houve um segundo atirador, apesar de não descartarmos isto completamente".

Segundo a chefe da polícia de Washington, Cathy Lanier, avança a hipótese de "que temos apenas uma pessoa como responsável pela perda de vidas na base. Mas se algo mudar durante a investigação, sem dúvida colocaremos à disposição do público".

A Marinha americana confirmou que Alexis, nascido em Nova York, tinha servido nesta força entre 2007 e 2011.

Segundo Michael Thackero, porta-voz da empresa de informática Hewlett Packard (HP), Alexis "era funcionário de uma empresa subcontratada pela HP para atualizar equipamentos utilizados na rede Navy Marine Corps Intranet (NMCI)".

Oficiais informaram que Alexis "definitivamente teve um padrão de má conduta durante seu serviço" militar de quatro anos na Marinha.

Três anos antes de se alistar, Alexis foi preso em Seattle por atirar contra os pneus de um carro, após uma provocação de operários de uma obra, como alegou na ocasião.

Alexis disse à polícia que perdeu a cabeça e só se recordou dos disparos uma hora após o incidente.


Não está claro se o departamento de Defesa e a HP conheciam os antecedentes criminais de Alexis.

A investigação do caso está nas mãos do FBI.

O tiroteio começou por volta das 08h20 locais (09h20 de Brasília) em um complexo de edifícios chamado Washington Navy Yard, uma sede histórica da Marinha americana e que atualmente abriga o Comando dos Sistemas Navais do país.

De acordo com informações preliminares, Alexis entrou no chamado Edifício 197 do complexo militar, onde trabalham cerca de 3.000 pessoas, e atirou várias vezes.

Um "ato covarde"

Na Casa Branca, o presidente Barack Obama condenou o que chamou de "ato covarde" e lamentou "mais um tiroteio" no país.

"Estamos outra vez diante de um tiroteio generalizado", lamentou. À medida que a investigação sobre o ocorrido avançar "faremos o possível para que quem quer que tenha cometido este ato covarde, seja responsabilizado", disse o presidente.

Os membros da equipe do Washington Navy Yard, disse Obama, "conhecem o perigo quando vão ao exterior, mas hoje enfrentaram uma violência inimaginável, que não esperavam encontrar aqui".

Pouco depois do início do tiroteio, todos os pontos de acesso ao complexo foram isolados pela polícia e soldados com armas pesadas ocuparam pontos estratégicos.

Em certo momento foi possível ver um homem ser levado em uma rede suspensa por um helicóptero militar até uma área no interior do complexo naval.

Patricia Ward, funcionária do complexo, disse que tinha acabado de tomar café da manhã na cafeteria do edifício central quando o tiroteio começou.


"Estava esperando um amigo pagar sua conta quando ouvi os tiros. Foram três disparos seguidos, pow, pow, pow. Alguns segundos depois, foram outros três tiros", disse.

De acordo com Ward, "um guarda pediu gritando que a gente corresse o mais rápido possível". A mulher disse que os funcionários não passam por um detector de metais quando entram no edifício.

No momento, não está claro como o agressor conseguiu entrar com armas pesadas em um complexo fortemente protegido como o Washington Navy Yard.

O conjunto de edifícios abriga, entre outras instalações, a residência do chefe do Estado-Maior da Marinha americana, almirante Jonathan Breenert.

O mais antigo estabelecimento da Marinha dos Estados Unidos serve atualmente como base administrativa da instituição e é a sede do Comando de Operações Navais dos Estados Unidos.

Perturbações em Washington

O tiroteio alterou a atividade na capital americana, onde um alerta de segurança levou ao fechamento da Casa Branca após um homem soltar fogos de artifício na região.

O Senado suspendeu suas sessões e a presidência anulou um concerto de "Música Latina" com Ricky Martin e Gloria Estefan que seria assistido por Obama.

Os pousos e decolagens programados para o aeroporto internacional Ronald Reagan, situado a poucos quilômetros da base da Marinha, foram suspensos por quase duas horas.

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Um tiroteio em uma base administrativa da Marinha americana em Washington deixou nesta segunda-feira 13 mortos, incluindo o suposto atirador, e oito feridos, informaram as autoridades da capital federal dos Estados Unidos .

Este é o pior episódio deste tipo em uma instalação militar americana desde o assassinato de 13 militares na base de Fort Hood, no estado do Texas, em 2009.

Um representante do FBI disse à imprensa que o agressor morto pelas forças de segurança foi identificado como Aaron Alexis, um afro-americano de 34 anos, que vivia em Fort Worth, no estado do Texas (centro-sul).

A princípio, as forças de segurança realizaram buscas a procura de outros dois suspeitos pelo ataque, mas o prefeito de Washington, Vincent Gray, informou posteriormente que "não temos qualquer prova ou indício de que houve um segundo atirador, apesar de não descartarmos isto completamente".

Segundo a chefe da polícia de Washington, Cathy Lanier, avança a hipótese de "que temos apenas uma pessoa como responsável pela perda de vidas na base. Mas se algo mudar durante a investigação, sem dúvida colocaremos à disposição do público".

A Marinha americana confirmou que Alexis, nascido em Nova York, tinha servido nesta força entre 2007 e 2011.

Segundo Michael Thackero, porta-voz da empresa de informática Hewlett Packard (HP), Alexis "era funcionário de uma empresa subcontratada pela HP para atualizar equipamentos utilizados na rede Navy Marine Corps Intranet (NMCI)".

Oficiais informaram que Alexis "definitivamente teve um padrão de má conduta durante seu serviço" militar de quatro anos na Marinha.

Três anos antes de se alistar, Alexis foi preso em Seattle por atirar contra os pneus de um carro, após uma provocação de operários de uma obra, como alegou na ocasião.

Alexis disse à polícia que perdeu a cabeça e só se recordou dos disparos uma hora após o incidente.


Não está claro se o departamento de Defesa e a HP conheciam os antecedentes criminais de Alexis.

A investigação do caso está nas mãos do FBI.

O tiroteio começou por volta das 08h20 locais (09h20 de Brasília) em um complexo de edifícios chamado Washington Navy Yard, uma sede histórica da Marinha americana e que atualmente abriga o Comando dos Sistemas Navais do país.

De acordo com informações preliminares, Alexis entrou no chamado Edifício 197 do complexo militar, onde trabalham cerca de 3.000 pessoas, e atirou várias vezes.

Um "ato covarde"

Na Casa Branca, o presidente Barack Obama condenou o que chamou de "ato covarde" e lamentou "mais um tiroteio" no país.

"Estamos outra vez diante de um tiroteio generalizado", lamentou. À medida que a investigação sobre o ocorrido avançar "faremos o possível para que quem quer que tenha cometido este ato covarde, seja responsabilizado", disse o presidente.

Os membros da equipe do Washington Navy Yard, disse Obama, "conhecem o perigo quando vão ao exterior, mas hoje enfrentaram uma violência inimaginável, que não esperavam encontrar aqui".

Pouco depois do início do tiroteio, todos os pontos de acesso ao complexo foram isolados pela polícia e soldados com armas pesadas ocuparam pontos estratégicos.

Em certo momento foi possível ver um homem ser levado em uma rede suspensa por um helicóptero militar até uma área no interior do complexo naval.

Patricia Ward, funcionária do complexo, disse que tinha acabado de tomar café da manhã na cafeteria do edifício central quando o tiroteio começou.


"Estava esperando um amigo pagar sua conta quando ouvi os tiros. Foram três disparos seguidos, pow, pow, pow. Alguns segundos depois, foram outros três tiros", disse.

De acordo com Ward, "um guarda pediu gritando que a gente corresse o mais rápido possível". A mulher disse que os funcionários não passam por um detector de metais quando entram no edifício.

No momento, não está claro como o agressor conseguiu entrar com armas pesadas em um complexo fortemente protegido como o Washington Navy Yard.

O conjunto de edifícios abriga, entre outras instalações, a residência do chefe do Estado-Maior da Marinha americana, almirante Jonathan Breenert.

O mais antigo estabelecimento da Marinha dos Estados Unidos serve atualmente como base administrativa da instituição e é a sede do Comando de Operações Navais dos Estados Unidos.

Perturbações em Washington

O tiroteio alterou a atividade na capital americana, onde um alerta de segurança levou ao fechamento da Casa Branca após um homem soltar fogos de artifício na região.

O Senado suspendeu suas sessões e a presidência anulou um concerto de "Música Latina" com Ricky Martin e Gloria Estefan que seria assistido por Obama.

Os pousos e decolagens programados para o aeroporto internacional Ronald Reagan, situado a poucos quilômetros da base da Marinha, foram suspensos por quase duas horas.

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