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Ateus dos EUA pedem retirada de cruz do museu do 11/9

Associação argumenta na justiça que símbolo religioso não pode ser exposto em um museu financiado pelo governo

A polêmica cruz é feita com o material das duas torres (AFP/Getty Images/Mario Tama)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2011 às 16h28.

Nova York - Uma associação de ateus americanos apresentou um pedido para impedir que uma cruz formada com os restos de aço das Torres Gêmeas seja exposta no museu do 11 de setembro, que abrirá as portas no próximo ano em Nova York.

A Associação de Ateus dos Estados Unidos (The American Atheists) apresentou uma queixa contra o Museu Nacional do 11 de Setembro, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, o governador de Nova Jersey, Chris Christie, e outras entidades vinculadas a esta instituição.

Os autores da ação questionam a cruz formada por duas vigas de aço convertidas em símbolo de fé para muitos envolvidos na limpeza e reconstrução depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2011, que deixaram 3.000 mortos.

A cruz foi levada na semana passada ainda incompleta para o museu no Marco Zero, às vésperas do décimo aniversário dos ataques.

Segundo a demanda apresentada ante o tribunal do Estado de Nova York, a presença de uma cruz num museu financiado pelo governo viola a Constituição dos Estados Unidos, já que promove um símbolo do cristianismo sem mencionar outras religiões.

Em um comunicado, o presidente do memorial, Joe Daniels, disse que a cruz é importante porque ajuda a contar a história do 11/9.

"Estes restos de aço se converteu num símbolo de consolo espiritual para os milhares de socorristas que trabalharam no Marco Zero, como para pessoas de todo o mundo", explicou.

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A Associação de Ateus dos Estados Unidos (The American Atheists) apresentou uma queixa contra o Museu Nacional do 11 de Setembro, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, o governador de Nova Jersey, Chris Christie, e outras entidades vinculadas a esta instituição.

Os autores da ação questionam a cruz formada por duas vigas de aço convertidas em símbolo de fé para muitos envolvidos na limpeza e reconstrução depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2011, que deixaram 3.000 mortos.

A cruz foi levada na semana passada ainda incompleta para o museu no Marco Zero, às vésperas do décimo aniversário dos ataques.

Segundo a demanda apresentada ante o tribunal do Estado de Nova York, a presença de uma cruz num museu financiado pelo governo viola a Constituição dos Estados Unidos, já que promove um símbolo do cristianismo sem mencionar outras religiões.

Em um comunicado, o presidente do memorial, Joe Daniels, disse que a cruz é importante porque ajuda a contar a história do 11/9.

"Estes restos de aço se converteu num símbolo de consolo espiritual para os milhares de socorristas que trabalharam no Marco Zero, como para pessoas de todo o mundo", explicou.

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