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Atentados de março custaram 1 bi à Bélgica, aponta governo

Bruxelas registrou no primeiro trimestre deste ano 112,5 milhões de euros a menos em vendas, enquanto a região de Flandres teve uma queda de 33 milhões

Bruxelas: Bruxelas registrou no primeiro trimestre deste ano 112,5 milhões de euros a menos em vendas, enquanto a região de Flandres teve uma queda de 33 milhões (Reprodução/ Facebook/ Ketevan Kardava)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 13h30.

Bruxelas - Os atentados de 22 de março custaram à Bélgica quase 1 bilhão de euros pela redução de ingressos fiscais e queda nas vendas, o que representa cerca de 0,1% do PIB do país, segundo um relatório encarregado pelo Ministério da Economia belga que foi publicado nesta terça-feira por vários veículos de imprensa.

O estudo detalha que Bruxelas registrou no primeiro trimestre deste ano 112,5 milhões de euros a menos em vendas, enquanto a região de Flandres teve uma queda de 33 milhões em seus números totais de vendas e a de Valônia de 20 milhões.

Os setores mais afetados foram hotelaria, comércios no varejo e atividades culturais e de entretenimento.

De acordo com os números proporcionados pelo estudo, o faturamento no setor da hotelaria na Bélgica caiu 4% no primeiro trimestre do país.

Em março de 2016, a taxa de ocupação hoteleira em Bruxelas caiu até 36% com relação aos 45% registrados no mesmo mês de 2015.

Além disso, outras cidades turísticas do país, como Bruges, Gent e Mons, também perderam clientes após os atentados dd 22 de março na capital.

O relatório ressalta que só no setor de hotelaria houve perdas de 359 milhões de euros por causa dos atentados.

Isto fez com que os estabelecimentos hoteleiros demitissem temporariamente vários trabalhadores, como demonstra o fato de que o número de dias livres dos profissionais do setor se multiplicou por 2,5 entre março e maio deste ano, sempre segundo o relatório.

Já o Ministério da Economia da Bélgica apontou que os ingressos fiscais do país caíram 760 milhões de euros depois dos ataques.

O ministro da Economia do país, Kris Peeters, reconheceu em declarações ao jornal "Dernière Heure" que seriam necessários "meses ou anos para medir o impacto econômico e o dano à imagem a curto e médio prazo".

No entanto, apontou que "é muito importante ter este tipo de estudo objetivo", principalmente porque é "o primeiro relatório sobre o impacto econômico desde os atentados de 13 de novembro em Paris".

Peeters opinou também que o governo belga "ativou todos os instrumentos possíveis para ajudar as empresas".

Com relação à crise na hotelaria, o ministro esperou que "com as férias e o bom tempo os turistas optem por Bruxelas e outras cidades turísticas do país", embora recomendou aos profissionais do setor "se manterem atentos".

No entanto, os atentados também provocaram um aumento de lucro em outros setores como o de táxi, que devido ao fechamento ou limitação do transporte público em Bruxelas após os atentados aumentou seu faturamento em 6,8% na capital e 11,5% na região valona.

O relatório também aponta que, devido entre outras coisas à reticência dos cidadãos a se reunir em bares, os cinemas de Bruxelas aumentaram em 8,4% seus ingressos no primeiro trimestre.

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Bruxelas - Os atentados de 22 de março custaram à Bélgica quase 1 bilhão de euros pela redução de ingressos fiscais e queda nas vendas, o que representa cerca de 0,1% do PIB do país, segundo um relatório encarregado pelo Ministério da Economia belga que foi publicado nesta terça-feira por vários veículos de imprensa.

O estudo detalha que Bruxelas registrou no primeiro trimestre deste ano 112,5 milhões de euros a menos em vendas, enquanto a região de Flandres teve uma queda de 33 milhões em seus números totais de vendas e a de Valônia de 20 milhões.

Os setores mais afetados foram hotelaria, comércios no varejo e atividades culturais e de entretenimento.

De acordo com os números proporcionados pelo estudo, o faturamento no setor da hotelaria na Bélgica caiu 4% no primeiro trimestre do país.

Em março de 2016, a taxa de ocupação hoteleira em Bruxelas caiu até 36% com relação aos 45% registrados no mesmo mês de 2015.

Além disso, outras cidades turísticas do país, como Bruges, Gent e Mons, também perderam clientes após os atentados dd 22 de março na capital.

O relatório ressalta que só no setor de hotelaria houve perdas de 359 milhões de euros por causa dos atentados.

Isto fez com que os estabelecimentos hoteleiros demitissem temporariamente vários trabalhadores, como demonstra o fato de que o número de dias livres dos profissionais do setor se multiplicou por 2,5 entre março e maio deste ano, sempre segundo o relatório.

Já o Ministério da Economia da Bélgica apontou que os ingressos fiscais do país caíram 760 milhões de euros depois dos ataques.

O ministro da Economia do país, Kris Peeters, reconheceu em declarações ao jornal "Dernière Heure" que seriam necessários "meses ou anos para medir o impacto econômico e o dano à imagem a curto e médio prazo".

No entanto, apontou que "é muito importante ter este tipo de estudo objetivo", principalmente porque é "o primeiro relatório sobre o impacto econômico desde os atentados de 13 de novembro em Paris".

Peeters opinou também que o governo belga "ativou todos os instrumentos possíveis para ajudar as empresas".

Com relação à crise na hotelaria, o ministro esperou que "com as férias e o bom tempo os turistas optem por Bruxelas e outras cidades turísticas do país", embora recomendou aos profissionais do setor "se manterem atentos".

No entanto, os atentados também provocaram um aumento de lucro em outros setores como o de táxi, que devido ao fechamento ou limitação do transporte público em Bruxelas após os atentados aumentou seu faturamento em 6,8% na capital e 11,5% na região valona.

O relatório também aponta que, devido entre outras coisas à reticência dos cidadãos a se reunir em bares, os cinemas de Bruxelas aumentaram em 8,4% seus ingressos no primeiro trimestre.

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