Atentados com carros-bombas deixam 33 mortos no Iraque
Os ataques foram dirigidos principalmente a mercados que estão normalmente lotados às sextas-feiras
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 12h19.
Bagdá - Uma série de atentados com carros-bomba em áreas xiitas do Iraque , incluindo duas explosões com minutos de intervalo em um mercado de aves, mataram pelo menos 33 pessoas nesta sexta-feira.
Os ataques, que também deixaram mais de 70 pessoas feridas, foram dirigidos principalmente a mercados que estão normalmente lotados às sextas-feiras, o feriado semanal no Iraque, e elevaram para mais de 100 o número de mortos em uma semana de violência no país.
Duas explosões em um mercado de aves no bairro de Kadhimiyah, no norte de Bagdá, região que abriga o santuário de uma figura reverenciada no islamismo xiita, mataram mais de 20 pessoas e feriram outras 45, informaram fontes médicas e de segurança.
Os dois carros-bomba foram acionados pouco depois das 9h00 locais (04h00 de Brasília) em um estacionamento adjacente ao mercado, que normalmente recebe muitos compradores às sextas-feiras.
Vidro e estilhaços estavam espalhados no local do ataque, informou um jornalista da AFP, enquanto poças de sangue se formaram no chão e uma cerca de arame estava destruída.
Vários carros próximos ficaram completamente destruídos, e, enquanto pedestres observavam a destruição no local, as forças de segurança tentavam impedir a imprensa de entrevistar os presentes, filmar ou tirar fotos.
Militantes já atacaram mercados de aves de Bagdá no passado.
No dia 1º de fevereiro de 2008 - também uma sexta-feira - 100 pessoas faleceram após duas explosões em mercados centrais no centro e no leste de Bagdá.
Os explosivos estavam amarrados em duas mulheres com problemas mentais e depois foram detonados por controle remoto em explosões coordenadas, informou na época um funcionário dos serviços de segurança do país.
Também nesta sexta-feira, a cidade de Shomali, na província predominantemente xiita de Babil, foi alvo de dois carros-bomba, segundo fontes médicas e de segurança.
A primeira explosão ocorreu nos arredores da cidade, enquanto a segunda foi registrada em um mercado.
Mulheres e crianças estavam entre as vítimas em ambos os ataques, segundo médicos.
Militantes sunitas, incluindo a Al-Qaeda no Iraque, frequentemente tomam como alvo bairros xiitas com ataques mortais, em uma tentativa de arrastar o país de volta ao derramamento de sangue sectário que o arruinou de 2005 a 2008.
Os episódios de violência desta sexta-feira ocorrem num momento de instabilidade no Iraque, país atingido por ondas de carros-bomba e ataques suicidas em meio a uma crise política, e por semanas de protestos nas áreas majoritariamente sunitas pedindo a saída do primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki.
Novas manifestações ocorreram nesta sexta-feira em áreas sunitas de Bagdá, assim como nas cidades do norte e oeste de Mossul, Samarra e Ramadi.
Os manifestantes protestaram principalmente contra a suposta perseguição das minorias sunitas pelas autoridades xiitas, mas, recentemente, se focaram nas demandas pela renúncia do primeiro-ministro.
Mais de 100 pessoas morreram nos episódios de violência que atingiram o país na última semana, e janeiro foi o mês mais mortífero no Iraque desde setembro, de acordo com um balanço preparado pela AFP.
Bagdá - Uma série de atentados com carros-bomba em áreas xiitas do Iraque , incluindo duas explosões com minutos de intervalo em um mercado de aves, mataram pelo menos 33 pessoas nesta sexta-feira.
Os ataques, que também deixaram mais de 70 pessoas feridas, foram dirigidos principalmente a mercados que estão normalmente lotados às sextas-feiras, o feriado semanal no Iraque, e elevaram para mais de 100 o número de mortos em uma semana de violência no país.
Duas explosões em um mercado de aves no bairro de Kadhimiyah, no norte de Bagdá, região que abriga o santuário de uma figura reverenciada no islamismo xiita, mataram mais de 20 pessoas e feriram outras 45, informaram fontes médicas e de segurança.
Os dois carros-bomba foram acionados pouco depois das 9h00 locais (04h00 de Brasília) em um estacionamento adjacente ao mercado, que normalmente recebe muitos compradores às sextas-feiras.
Vidro e estilhaços estavam espalhados no local do ataque, informou um jornalista da AFP, enquanto poças de sangue se formaram no chão e uma cerca de arame estava destruída.
Vários carros próximos ficaram completamente destruídos, e, enquanto pedestres observavam a destruição no local, as forças de segurança tentavam impedir a imprensa de entrevistar os presentes, filmar ou tirar fotos.
Militantes já atacaram mercados de aves de Bagdá no passado.
No dia 1º de fevereiro de 2008 - também uma sexta-feira - 100 pessoas faleceram após duas explosões em mercados centrais no centro e no leste de Bagdá.
Os explosivos estavam amarrados em duas mulheres com problemas mentais e depois foram detonados por controle remoto em explosões coordenadas, informou na época um funcionário dos serviços de segurança do país.
Também nesta sexta-feira, a cidade de Shomali, na província predominantemente xiita de Babil, foi alvo de dois carros-bomba, segundo fontes médicas e de segurança.
A primeira explosão ocorreu nos arredores da cidade, enquanto a segunda foi registrada em um mercado.
Mulheres e crianças estavam entre as vítimas em ambos os ataques, segundo médicos.
Militantes sunitas, incluindo a Al-Qaeda no Iraque, frequentemente tomam como alvo bairros xiitas com ataques mortais, em uma tentativa de arrastar o país de volta ao derramamento de sangue sectário que o arruinou de 2005 a 2008.
Os episódios de violência desta sexta-feira ocorrem num momento de instabilidade no Iraque, país atingido por ondas de carros-bomba e ataques suicidas em meio a uma crise política, e por semanas de protestos nas áreas majoritariamente sunitas pedindo a saída do primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki.
Novas manifestações ocorreram nesta sexta-feira em áreas sunitas de Bagdá, assim como nas cidades do norte e oeste de Mossul, Samarra e Ramadi.
Os manifestantes protestaram principalmente contra a suposta perseguição das minorias sunitas pelas autoridades xiitas, mas, recentemente, se focaram nas demandas pela renúncia do primeiro-ministro.
Mais de 100 pessoas morreram nos episódios de violência que atingiram o país na última semana, e janeiro foi o mês mais mortífero no Iraque desde setembro, de acordo com um balanço preparado pela AFP.