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Atentado suicida em Camarões mata pelo menos quatro pessoas

Este novo atentado ocorre poucos dias depois que outro terrorista suicida se imolou durante as preces matinais em uma mesquita de Kouyape


	Ataque suicida: o Boko Haram, após o início das operações da força multinacional, aumentou os ataques suicidas na região do lago Chade
 (Stringer/Reuters)

Ataque suicida: o Boko Haram, após o início das operações da força multinacional, aumentou os ataques suicidas na região do lago Chade (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 08h29.

Yaoundé - Pelo menos quatro pessoas morreram nesta segunda-feira em um atentado suicida perpetrado pelo Boko Haram em uma mesquita da cidade de Nguetchewe, na região Extremo Norte de Camarões e perto da fronteira com a Nigéria, informaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes do Exército camaronês.

"Às 6h10 (3h1o, em Brasília) um menor de 12 anos foi identificado por membros do comitê de vigilância, que pediram que tirasse a jaqueta, mas não quis. Depois ele começou a correr em direção à mesquita e detonou o explosivo", relatou um soldado desde a zona da explosão e também confirmou que a criança morreu.

Este novo atentado ocorre poucos dias depois que outro terrorista suicida se imolou durante as preces matinais em uma mesquita de Kouyape, também na região Extremo Norte de Camarões, e matou outras 13 pessoas.

O grupo terrorista nigeriano Boko Haram, após o início das operações da força multinacional, aumentou os ataques suicidas na região do lago Chade, uma zona difícil de controlar pela porosidade das fronteiras entre Nigéria, Camarões, Chade e Níger.

No entanto, no caso dos atentados perpetrados por menores, as forças de segurança cameronesas trabalham com a hipótese de que Boko Haram utiliza crianças e adolescentes para que carreguem os explosivos com ameaças, e que é um miliciano do grupo o que detona a bomba a distância.

Desde 2013, os ataques do0 Boko Haram em solo camaronês tiraram a vida de 1.098 civis, 67 militares e três policiais, informou na semana passada o ministro da Comunicação e porta-voz do governo, Issa Tchiroma Bakary.

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