Mundo

Atentado mata três soldados da inteligência iraquiana

Uma fonte da polícia iraquiana explicou que quando os agentes detiveram e rodearam o veículo, o suicida aproveitou para detonar os explosivos


	Carro bomba: entre os feridos está o chefe da inteligência da Polícia de Diyala, o general Qasim al Anbaki
 (Khalid al Mousily / Reuters)

Carro bomba: entre os feridos está o chefe da inteligência da Polícia de Diyala, o general Qasim al Anbaki (Khalid al Mousily / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 10h43.

Bagdá - Três soldados da inteligência da Polícia Iraquiana morreram nesta terça-feira e outros dez ficaram feridos pela explosão de um carro-bomba conduzido por um suicida na zona de Al Shat, na província oriental de Diyala.

Uma fonte da polícia iraquiana explicou à Agência Efe que quando os agentes detiveram e rodearam o veículo, o suicida aproveitou para detonar os explosivos.

Entre os feridos está o chefe da inteligência da Polícia de Diyala, o general Qasim al Anbaki.

Al Shat está situada 30 quilômetros ao norte de Baquba, a capital provincial, muito perto da cidade de Al Maqdadiya, onde ontem ocorreu outro mortal atentado.

Quase 30 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas pela explosão consecutiva de vários artefatos em um cafeteria de Al Maqdadiya.

Também ontem o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) perpetrou um ataque a um centro comercial em Bagdá, que o primeiro-ministro iraquiano, Haidar al Abadi, qualificou hoje de "tentativa desesperada dos terroristas".

O Iraque vive desde junho de 2014 uma cruel luta contra o EI, que esse mês proclamou um califado nas amplas zonas deste país e da Síria sob seu controle.

Acompanhe tudo sobre:ExplosõesIraqueTerrorismo

Mais de Mundo

Partido Liberal Democrata do Japão deve perder maioria parlamentar, segundo projeção da "NHK"

Natal, medo e isolamento internacional: a Venezuela três meses após eleições

Nobel da Paz Narges Mohammadi é hospitalizada após semanas sem tratamento médico

'Talvez seja meu último voto', diz Mujica sobre as eleições no Uruguai