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Atentado em mercado deixa 6 mortos e 21 feridos na Nigéria

Suposto veículo que transportava passageiros e mercadorias teria entrado no mercado e, pouco depois, explodido


	Nigéria: atentados acontecem por causa de uma operação multinacional liderada pelo país e pelo Chade para expulsar os milicianos do Boko Haram
 (Ho/AFP)

Nigéria: atentados acontecem por causa de uma operação multinacional liderada pelo país e pelo Chade para expulsar os milicianos do Boko Haram (Ho/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 15h52.

Nairóbi - Pelo menos seis pessoas morreram nesta quinta-feira e outras 21 ficaram feridas na explosão de uma bomba em um movimentado mercado da cidade de Biu, no estado de Borno, na Nigéria, segundo confirmaram à Agência Efe fontes dos serviços de emergência que participaram dos trabalhos de resgate.

Um comerciante que presenciou a explosão explicou ao jornal nigeriano 'DailyTrust' que um veículo que transportava passageiros e mercadorias entrou no mercado e pouco depois explodiu, mas não pôde confirmar se foi um atentado suicida.

A explosão, registrada por volta das 15h30 (horário local, 12h30 em Brasília), gerou pânico no mercado e, embora não tenha havido uma confirmação oficial, as primeiras suspeitas recaem sobre o grupo islamita Boko Haram.

Biu, a maior cidade do sul de Borno, fica a cerca de 185 quilômetros da capital do estado, Maiduguri, e em meados de janeiro foi palco de intensos combates entre o exército e o Boko Haram que deixaram pelo menos 42 milicianos mortos.

Em outro ataque ocorrido ontem, duas pessoas morreram e outra ficou ferida em uma explosão em Potiskum, no estado de Yobe, uma cidade que foi alvo de vários atentados nos últimos meses.

Os atentados acontecem no meio de uma operação multinacional liderada pela Nigéria e pelo Chade para expulsar os milicianos do Boko Haram de seus principais feudos do nordeste do país antes das eleições presidenciais de 28 de março.

O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, se mostrou convencido de que nas próximas semanas as tropas da força regional serão capazes de recuperar o terreno perdido nos últimos meses, apesar de haver sérias dúvidas de que possam garantir a segurança do nordeste durante o pleito. 

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