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Atentado contra sede da ONU na Nigéria deixou mortos

O porta-voz da polícia informou que ainda não se sabe o número exato de vítimas

Segundo representante da ONU, a explosão foi provocada por uma bomba na cidade de Abuja (AFP)

Segundo representante da ONU, a explosão foi provocada por uma bomba na cidade de Abuja (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2011 às 09h20.

Abuja - Um atentado com bomba contra a sede da ONU em Abuja, a capital da Nigéria, deixou vários mortos e feridos e provocou danos importantes no prédio de cinco andares, informou a polícia.

"Mortos e feridos foram retirados em uma ambulância para um hospital. Ainda não temos um número preciso", disse à AFP o porta-voz da polícia, Yemi Ajayi.

Segundo uma testemunha, a explosão aconteceu depois que um carro suspeito entrou pela porta principal do edifício, que fica na zona diplomática da capital nigeriana, perto da embaixada americana.

Até o momento, o atentado não foi reivindicado, mas uma seita islâmica chamada Boko Haram cometeu vários atentados nos últimos meses na Nigária.

Testemunhas observaram a retirada de vários feridos do prédio da ONU. Um policial, que pediu anonimato, afirmou que o ataque provocou várias mortes.

"Parece um atentado suicida", disse o polical.

"Um homem chegou em um carro, forçou a entrada e avançou contra o prédio", completou o agente.

Um funcionário da ONU afirmou que várias pessoas ficaram presas dentro do edifício.

"Não sei o que está acontecendo. Muitas pessoas ainda estão presas no edifício. Precisamos de uma grua para retirar as pessoas", disse o funcionário, que pediu para não ser identificado.

Segundo uma porta-voz da ONU em Genebra, a explosão foi provocada por uma bomba.

"Conversamos com nossos colegas em Lagos, que confirmaram que a explosão foi provocada por uma bomba. Não dispomos de mais informações no momento", disse.

Em 19 de agosto de 2003, um atentado contra a ONU deixou 23 mortos em Bagdá, entre eles o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que estava no Iraque como representante especial do então secretário-geral da organização, Kofi Annan.

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