Mundo

Ataques são como aventuras sexuais, diz ex-chefe da CIA

Michael Hayden afirmou que ataques aéreos "têm toda a parafernália das aventuras sexuais sem futuro: são satisfatórias e requerem pouco compromisso"

Ex-diretor da CIA e NSA, Michael Hayden: "sou cauteloso quando se utiliza a estratégia a força aérea para combater o grupo extremista" (Mandel Ngan/AFP)

Ex-diretor da CIA e NSA, Michael Hayden: "sou cauteloso quando se utiliza a estratégia a força aérea para combater o grupo extremista" (Mandel Ngan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 16h30.

Washington - Os ataques aéreos que os Estados Unidos estão realizando para combater o Estado Islâmico (EI) no Iraque são "como aventuras sexuais sem futuro", afirmou o ex-diretor da CIA e NSA, Michael Hayden.

"Os ataques aéreos têm toda a parafernália das aventuras sexuais sem futuro: são satisfatórias e requerem pouco compromisso", declarou o general Hayden, de 69 anos, em uma entrevista à revista US News e World Report publicada nesta quinta-feira.

Por mais frívola que sua opinião soe, ele alega querer advertir sobre as limitações de recorrer a ataques aéreos para destruir os jihadistas do EI, como pretende o governo de Barack Obama.

"Sou cauteloso quando, apenas e unicamente, se utiliza a estratégia a força aérea para combater o grupo extremista", explicou o general Hayden.

Os Estados Unidos realizaram mais de 150 bombardeios contra o EI no Iraque desde 8 de agosto.

Apesar de seu ceticismo, Hayden saudou o projeto do presidente Obama de visar aos objetivos do EI na Síria.

"Quanto mais cedo ampliarmos nossa luta contra o EI na Síria, melhor será", concluiu o alto militar reformado.

Acompanhe tudo sobre:CIAEstado IslâmicoEstados Unidos (EUA)IraqueIslamismoPaíses ricos

Mais de Mundo

Corte Constitucional de Moçambique confirma vitória do partido governista nas eleições

Terremoto de magnitude 6,1 sacode leste de Cuba

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA