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Ataques na Síria são apenas o começo, diz Pentágono

Departamento de Defesa americano disse que ataques contra terroristas na Síria são apenas o começo de uma campanha de bombardeios


	Caças se preparam para decolar de porta-aviões, para ofensiva na Síria
 (Marinha americana/Handout via Reuters)

Caças se preparam para decolar de porta-aviões, para ofensiva na Síria (Marinha americana/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 14h12.

Washington - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse nesta terça-feira que os ataques contra os terroristas do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e da Al Qaeda na Síria são "apenas o começo" de uma campanha de bombardeios.

Segundo o governo americano, os ataques já realizados foram aparentemente "bem-sucedidos e com o mínimo de efeitos colaterais".

Em entrevista coletiva em Washington, o porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, disse que os ataques de ontem à noite com caças, bombardeiros e mísseis guiados na Síria "são só o começo" de uma campanha, principalmente centrada em acabar com as fortificações dos jihadistas sunitas do EI.

O diretor de operações do Estado-Maior Conjunto dos EUA, William Mayville, explicou que os ataques se concentraram em dois alvos: acabar com uma célula da Al Qaeda, o grupo Khorasan, localizada perto de Aleppo, e atingir instalações do EI na Síria.

"As bombardeios de ontem são o começo de uma campanha persistente, sustentada e crível para degradar e destruir o Estado Islâmico", explicou Mayville.

Com relação ao grupo Khorasan, Mayville assegurou que a organização não tinha nenhum interesse estratégico na guerra civil síria e só estava utilizando a falta de controle no país para planejar ataques contra o Ocidente.

"Acreditamos que estavam perto da fase de execução de um atentado na Europa ou em nosso país", explicou Mayville.

O militar também mostrou fotos das instalações dos jihadistas do EI atacadas na Síria e afirmou que os bombardeios "foram contidos, bem-sucedidos e com o mínimo de efeitos colaterais".

"Desconhecemos se há vítimas civis, obviamente evitar essas baixas é de alta prioridade", argumentou.

Os ataques contra o EI contaram com a participação de cinco países árabes: Bahrein, Arábia Saudita, Jordânia, Catar e Emirados Árabes Unidos.

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