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Ataques em Darfur destruíram 3300 vilarejos em 2014, diz ONU

Painel de especialistas também encontrou violações "rotineiras e sistemáticas" ao embargo de armas imposto pelo Conselho de Segurança da ONU ao governo sudanês

Darfur: de acordo com documento, o governo é o principal responsável pela crise (Mohamed Nureldin Abdallah/Files/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 18h39.

Nações Unidas - Um novo relatório das Nações Unidas afirma que mais de 3 mil vilarejos foram destruídos durante a onda de ataques a civis que aconteceu no último ano em Darfur, no Sudão .

De acordo com o documento, o governo é o principal responsável pela crise.

Um painel de especialistas também encontrou violações "rotineiras e sistemáticas" ao embargo de armas imposto pelo Conselho de Segurança da ONU ao governo sudanês, a primeira descoberta do tipo desde que o painel foi criado, há uma década.

"É altamente provável que as comunidades destruídas o foram por causa de sua afiliação a grupos oposicionistas", afirma o relatório.

A presença da ONU no Sudão está cada vez mais ameaçada. Recentemente, o presidente Omar al-Bashir expulsou oficiais de alto escalão da entidade, e pediu a saída das forças de paz da ONU e da União Africana de Darfur.

O conflito na região começou em 2003, quando rebeldes pegaram em armas contra o governo, a quem acusavam de negligenciamento e discriminação.

No ano passado, mais de 400 mil pessoas tiveram que deixar suas casas no ano passado, segundo o relatório.

Fonte: Associated Press.

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De acordo com o documento, o governo é o principal responsável pela crise.

Um painel de especialistas também encontrou violações "rotineiras e sistemáticas" ao embargo de armas imposto pelo Conselho de Segurança da ONU ao governo sudanês, a primeira descoberta do tipo desde que o painel foi criado, há uma década.

"É altamente provável que as comunidades destruídas o foram por causa de sua afiliação a grupos oposicionistas", afirma o relatório.

A presença da ONU no Sudão está cada vez mais ameaçada. Recentemente, o presidente Omar al-Bashir expulsou oficiais de alto escalão da entidade, e pediu a saída das forças de paz da ONU e da União Africana de Darfur.

O conflito na região começou em 2003, quando rebeldes pegaram em armas contra o governo, a quem acusavam de negligenciamento e discriminação.

No ano passado, mais de 400 mil pessoas tiveram que deixar suas casas no ano passado, segundo o relatório.

Fonte: Associated Press.

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