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Ataques da coalizão árabe no Iêmen deixam 68 mortos

O coordenador da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários no Iêmen, Jamie McGoldrick, condenou hoje esses bombardeios

Iêmen: de acordo com o coordenador da ONU, só no mês passado 360 civis morreram no conflito iemenita (Anees Mahyoub / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 12h22.

Sana - O número de mortos nos ataques aéreos lançados ontem pela coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita contra um mercado na província de Al Hajar, no Iêmen , aumentou para 68, informaram fontes médicas à Agência Efe nesta quarta-feira.

Em entrevista coletiva em Sana, o coordenador da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários no Iêmen, Jamie McGoldrick, condenou hoje esses bombardeios.

"O fato de ontem foi uma enorme tragédia, não só para as pessoas dessa região, mas para todo o Iêmen", disse McGoldrick.

Ele ressaltou a necessidade de impedir neste conflito o dano aos civis e as infraestruturas. McGoldrick considerou que muitos setores envolvidos na crise iemenita desconhecem suas obrigações com a legislação internacional, que exige proteção aos civis e suas infraestruturas.

De acordo com ele, só no mês passado 360 civis morreram no conflito iemenita.

Ontem, fontes tribais informaram à Efe que o ataque, que incluiu dois bombardeios aéreos, foi lançado contra o frequentado mercado de Al Khamis, em Mustaba, em Al Hajar, na fronteira com a Arábia Saudita.

O primeiro ataque aéreo foi contra um restaurante próximo ao mercado quando estava cheio de clientes.

O segundo foi na área que vende verduras dentro do mercado, acrescentaram as fontes.

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Em entrevista coletiva em Sana, o coordenador da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários no Iêmen, Jamie McGoldrick, condenou hoje esses bombardeios.

"O fato de ontem foi uma enorme tragédia, não só para as pessoas dessa região, mas para todo o Iêmen", disse McGoldrick.

Ele ressaltou a necessidade de impedir neste conflito o dano aos civis e as infraestruturas. McGoldrick considerou que muitos setores envolvidos na crise iemenita desconhecem suas obrigações com a legislação internacional, que exige proteção aos civis e suas infraestruturas.

De acordo com ele, só no mês passado 360 civis morreram no conflito iemenita.

Ontem, fontes tribais informaram à Efe que o ataque, que incluiu dois bombardeios aéreos, foi lançado contra o frequentado mercado de Al Khamis, em Mustaba, em Al Hajar, na fronteira com a Arábia Saudita.

O primeiro ataque aéreo foi contra um restaurante próximo ao mercado quando estava cheio de clientes.

O segundo foi na área que vende verduras dentro do mercado, acrescentaram as fontes.

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