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Ataques cibernéticos custaram até US$109 bi aos EUA em 2016

Relatório da Casa Branca afirma que os principais responsáveis estrangeiros ​​pela atividade cibernética maliciosa são Rússia, China, Irã e Coreia do Norte

Ataques cibernéticos: os concorrentes corporativos, os ativistas que procuram desenvolver uma agenda política e o crime organizado também são responsáveis pela atividade maliciosa contra os EUA (supershabashnyi/Thinkstock)

Ataques cibernéticos: os concorrentes corporativos, os ativistas que procuram desenvolver uma agenda política e o crime organizado também são responsáveis pela atividade maliciosa contra os EUA (supershabashnyi/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 18h59.

Washington - A atividade cibernética maliciosa custou à economia dos Estados Unidos entre 57 bilhões e 109 bilhões de dólares em 2016, estimou o Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca em relatório apresentado nesta sexta-feira.

O documento citou a comunidade de inteligência dos EUA dizendo que os principais responsáveis estrangeiros ​​por muito da atividade cibernética contra os objetivos norte-americanos são Rússia, China, Irã e Coreia do Norte.

Mas também disse que a atividade cibernética maliciosa não se limita a estrangeiros. Os concorrentes corporativos, os ativistas que procuram desenvolver uma agenda política e o crime organizado também são responsáveis, afirmou.

O relatório informou que os esforços efetivos dos setores público e privado para combater a atividade ilícita contribuiriam para o crescimento do Produto Interno Bruto.

A Casa Branca culpou na quinta-feira a Rússia pelo devastador ataque cibernético "NotPetya" no ano passado, juntando-se ao governo britânico ao condenar Moscou por ter liberado um vírus que paralisou partes da infra-estrutura da Ucrânia e danificou computadores de todo o mundo.

 

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