Mundo

Ataques aéreos matam 14 civis em cidade do norte da Síria

Grupo de monitoramento disse acreditar que os aviões de guerra utilizados no ataque pertencem à coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico

Bombardeios na Síria: caças alvejaram um vilarejo ao sudeste de Raqqa próximo do rio Eufrates e ao longo da estrada para a província de Deir al-Zor (Nour Fourat/Reuters)

Bombardeios na Síria: caças alvejaram um vilarejo ao sudeste de Raqqa próximo do rio Eufrates e ao longo da estrada para a província de Deir al-Zor (Nour Fourat/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 9 de março de 2017 às 09h48.

Beirute - Ataques aéreos mataram 14 civis, incluindo seis crianças, nesta quinta-feira, nos arredores da cidade de Raqqa, no norte da Síria, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Acredita-se que os aviões de guerra pertencem à coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico, disse o grupo de monitoramento, que tem sede no Reino Unido.

Os caças alvejaram um vilarejo ao sudeste de Raqqa próximo do rio Eufrates e ao longo da estrada para a província de Deir al-Zor, disse o Observatório. A maioria dos mortos era da mesma família.

Juntamente com ataques aéreos e forças terrestres especiais da coalizão, uma aliança de milícias sírias vem conduzindo uma ofensiva a Raqqa, a base do Estado Islâmico no país.

As Forças Democráticas Sírias, que têm apoio dos EUA, interditaram a última grande estrada que parte de Raqqa nesta semana, cortando a rodovia situada entre a cidade e o bastião do grupo militante em Deir al-Zor.

Os militares norte-americanos disseram que é preciso "esforços extraordinários" para evitar as mortes de civis durante sua campanha de bombardeios contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

As estimativas dos militares sobre os civis vitimados pelos ataques aéreos da coalizão são geralmente bem menores do que as de grupos de monitoramento.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoEstados Unidos (EUA)Síria

Mais de Mundo

Com esgotamento do chavismo, Maduro enfrenta desafio mais difícil nas urnas desde 2013

Dinastia Trump S.A.: Influência de família em campanha sinaliza papel central em possível governo

Após mais de 100 mortes em protestos, Bangladesh desliga internet e decreta toque de recolher

Opinião: A hegemonia do dólar deve ser terminada

Mais na Exame