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Ataques aéreos e de artilharia em Aleppo deixam 25 mortos

Os ataques contra a metade oriental da cidade foram retomados na terça-feira, após três semanas de interrupção

Síria: pelo menos cinco pessoas morreram por um bombardeio na cidade de Urum al Kubra (Abdalrhman Ismail/Reuters)

Síria: pelo menos cinco pessoas morreram por um bombardeio na cidade de Urum al Kubra (Abdalrhman Ismail/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de novembro de 2016 às 13h21.

Beirute - Pelo menos 25 morreram nesta quinta-feira pelos bombardeios e disparos de artilharia contra os bairros orientais da cidade síria de Aleppo, rodeados pelo Exército e controlados pelos rebeldes, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Aviões de guerra e helicópteros militares, assim como a artilharia governamental, atacaram os distritos de Masaken Hanano, Neirab, Al Maadi, Al Sajur, Al Shaar, Al Ansari, Salhin, Tariq al Bab, Al Firdus, Al Helik, Al Misir, Al Muasalat e Bustan al Basha, entre outros.

Os ataques contra a metade oriental da cidade foram retomados na terça-feira, após três semanas de interrupção, embora a Rússia tenha negado seu envolvimento e o do Exército sírio.

Enquanto isso, ao oeste da Aleppo (norte da Síria), pelo menos cinco pessoas morreram por um bombardeio na cidade de Urum al Kubra, enquanto um homem faleceu em um ataque similar em Maarat al Artiq.

O Observatório precisou que os cinco mortos de Urum al Kubra eram combatentes do opositor Exército dos Mujahedins (guerreiros santos).

Também houve ataques aéreos contra as populações de Kafr Naha, Khan al Asal, Kafr Dael, Auram al Sagri e Qabtan al Jabal, ao oeste de Aleppo, assim como contra Kafr Hut e Al Samiriya, ao sul, sem que tenha registrado de vítimas.

Por outro lado, facções islâmicas e opositoras dispararam foguetes contra o distrito de Al Sheikh Maqsud, de maioria curda e no norte da cidade de Aleppo, onde pelo menos sete pessoas ficaram feridas, entre elas três menores.

Esse bairro está controlado pelas Unidades de Proteção do Povo (YPG, por sua sigla em curdo), principal milícia curdo-síria, e é alvo frequente dos projéteis de grupos insurgentes e islâmicos.

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