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Ataques aéreos dos EUA já destruíram mais de 200 alvos do EI

Os Estados Unidos já realizaram 154 ataques aéreos com bombardeiros, caças e aviões não tripulados com o objetivo de facilitar avanço de aliados

Cratera na entrada de Mossul: maioria dos bombardeios foram nos arredores de represa na região (Youssef Boudlal/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 18h27.

Washington - As Forças Armadas americana destruíram em pouco mais de um mês, em ataques aéreos contra o Estado Islâmico (EI), 212 alvos, entre eles um posto de comando e 88 veículos armados dos jihadistas, informou nesta quarta-feira o Pentágono.

Os Estados Unidos já realizaram 154 ataques aéreos com bombardeiros, caças e aviões não tripulados com o objetivo de facilitar o avanço de tropas do Exército iraquiano, dos "peshmerga" curdos e milícias tribais contra o EI.

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A maioria dos bombardeios (91) ocorreram nos arredores da represa de Mossul, a maior do país e um ponto estratégico que foi tomado brevemente pelos jihadista sunitas do EI.

A represa de Mossul foi o primeiro alvo dos bombardeios americanos desde o começo de agosto, porque a tomada dessas instalações permitia controlar uma importantíssima fonte de eletricidade no Iraque.

Os Estados Unidos bombardearam até 29 vezes os arredores de Erbil, capital de Curdistão iraquiano e bastião desde onde operam assessores militares americanos, assim como Sinjar e Amerli, a fim de defender as minorias assediadas pelo EI.

Os mais recentes ataques ocorreram na represa de Haditha, ao oeste do Iraque, outro ponto de grande importância estratégica, e onde segundo o Pentágono, o EI estava começando a concentrar artilharia com a intenção de lançar um iminente ataque.

O domínio aéreo americano permitiu que os caças americanos realizassem seus ataques e lançassem mais de 300 toneladas de ajuda sem sofrer baixas ou acidentes.

O presidente americano, Barack Obama, detalhará hoje em horário de máxima audiência em televisão sua estratégia para acabar com os jihadistas sunitas do EI, em parte intensificando estes bombardeios.

Além disso, o plano incluirá um maior enfoque na assessoria das força iraquianas e curdas.

O avanço do EI desde a guerra civil síria até o Iraque levou à Casa Branca a ampliar sua presença militar no Iraque com 1.043 militares, 754 deles para segurança de pessoal diplomático e 289 para manter postos de operações em Bagdá e Erbil.

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