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Ataques aéreos deixam ao menos 6 mortos em cidade do Iêmen

A ofensiva, que começou nas primeiras horas do dia, também deixou vários feridos, reduziu cinco casas a escombros e danificou outros edifícios


	Iêmen: Há mais de 11 semanas um agrupamento militar encabeçado pela Arábia Saudita vem bombardeando os houthis, atualmente o grupo dominante no Iêmen
 (Taha Saleh/AFP)

Iêmen: Há mais de 11 semanas um agrupamento militar encabeçado pela Arábia Saudita vem bombardeando os houthis, atualmente o grupo dominante no Iêmen (Taha Saleh/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 14h58.

Sanaa - Ataques aéreos da coalizão liderada pela Arábia Saudita mataram pelo menos seis pessoas, relatou nesta sexta-feira a agência de notícias estatal iemenita Saba, e destruíram parte da Cidade Velha de Sanaa, que foi tombada como patrimônio histórico da humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

A ofensiva, que começou nas primeiras horas do dia, também deixou vários feridos, reduziu cinco casas a escombros e danificou outros edifícios, afirmou a agência controlada pelos rebeldes houthis.

A Cidade Velha é habitada há quase 2.500 anos e tem uma grande quantidade de torres de vigilância, mercados de rua labirínticos, mesquitas e casas de banho.

“Ouvimos gritos na viela perto das 3h (21h no horário de Brasília), depois que os ataques sauditas atingiram a área, e corremos para fora e encontramos três casas totalmente destruídas”, disse Abdullah, morador da Cidade Velha, à Reuters. “Começamos a cavar para tirar as vítimas e seis horas mais tarde conseguimos retirar só cinco (corpos), todos da mesma família”.

Há mais de 11 semanas um agrupamento militar encabeçado pela Arábia Saudita vem bombardeando os houthis, atualmente o grupo dominante no Iêmen, na tentativa de reinstalar o presidente exilado, Abd Rabo Mansur Hadi.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na sexta-feira que 2.584 pessoas forma mortas e que 11.065 foram feridas até o momento no conflito iemenita. Conversas mediadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) devem acontecer em Genebra na segunda-feira para tentar encontrar uma solução para a crise, que deixou 80 por cento da população necessitada de alguma forma de ajuda humanitária.

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