Iêmen: nas primeiras horas de hoje, as forças armadas bombardearam as regiões de Manaseh e Qifa. (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2013 às 13h17.
Sana - Pelo menos sete soldados morreram e outros 18 ficaram feridos nesta segunda-feira em um ataque com carro-bomba realizado por um terrorista suicida no centro do Iêmen, informaram à Agência Efe fontes militares.
A explosão do carro-bomba aconteceu na entrada de uma base militar da Guarda Republicana perto da cidade de Rada, na província de Al Baida, onde o exército iemenita fez hoje uma ofensiva contra os refúgios do grupo "Ansar al Sharia", vinculado à rede terrorista Al Qaeda.
As fontes explicaram que a explosão ocorreu durante a saída das vítimas da base de Ahrm, localizada a cinco quilômetros de Rada, e alertaram que o número de mortos pode aumentar.
Além disso, elas qualificaram o ataque como uma "vingança" dos grupos terroristas poucas horas depois de o exército iemenita lançar uma ofensiva contra as fortificações da organização "Ansar al Sharia" após o término do prazo de 48 horas dado aos terroristas para libertar três reféns ocidentais.
Fontes do Ministério da Defesa iemenita informaram em comunicado que pelo menos um soldado e três combatentes do grupo "Ansar al Sharia" morreram hoje em Al Baida.
Segundo estas fontes, um soldado morreu e outros cinco ficaram feridos quando um grupo armado atacou, na zona de Walad Rabea, uma brigada militar iemenita que seguia rumo à cidade de Manaseh.
Fontes militares que pediram anonimato disseram à Efe que três supostos terroristas faleceram no início desses confrontos com as forças iemenitas.
Nas primeiras horas de hoje, as forças armadas bombardearam as regiões de Manaseh e Qifa, onde acredita-se que se estejam supostos militantes da organização.
Os habitantes dessas áreas se deslocaram a Rada, próxima a Manaseh, após as advertências do exército que iria atacar esses lugares.
As forças iemenitas tentam libertar dois finlandeses e um austríaco depois de a "Ansar al Sharia" negar tê-los em seu poder, o que foi interpretado pelo exército como uma rejeição a entregá-los, segundo fontes militares.