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Ataque em hotel na Líbia deixa ao menos 9 mortos

O ataque a um hotel começou pela manhã, e incluiu a explosão de um carro bomba no estacionamento

Hotel na Líbia: homens armados entraram no saguão do hotel e começaram a atirar a esmo (Ismail Zitouny/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 18h05.

Beirute - Homens armados invadiram um hotel de luxo na capital da Líbia nesta terça-feira, matando pelo menos quatro estrangeiros e cinco seguranças, informaram autoridades.

Ao menos outras dez pessoas, entre hóspedes, trabalhadores e policiais, ficaram feridos.

O ataque a um hotel começou pela manhã, e incluiu a explosão de um carro bomba no estacionamento.

Dois homens armados entraram no saguão do hotel e começaram a atirar a esmo.

Depois de horas escondidos dentro do prédio, os dois extremistas atiraram uma granada nas forças policiais que estavam no local.

A explosão matou os dois terroristas e um oficial.

Não está claro se os dois atiradores são os únicos envolvidos no ataque.

Segundo o site da BBC, uma declaração postada numa conta do Twitter ligada ao Estado Islâmico afirma que o grupo é responsável pelo ataque ao hotel.

A ação seria uma vingança pela morte de Abu Anas al-Liby, um jihadista líbio suspeito de envolvimento nos ataques a duas embaixadas norte-americanas no leste da África em 1998.

Ele morreu no hospital no dia 2 de janeiro, dias antes do início de seu julgamento. A rede britânica afirma que é difícil avaliar se o Estado Islâmico tem presença na Líbia.

Desde a queda do antigo ditador líbio, Muamar Kadafi, o país vive uma competição entre milícias pelo poder.

O país foi efetivamente dividido em dois parlamentos, cada um apoiado por grupos armados diferentes.

Os relatos sobre o incidente ainda são bastante confusos e contraditórios, mas de acordo com o governo de Tripoli, o alvo do ataque era o primeiro-ministro Omar Al-Hassi. Ele não foi ferido.

O hotel Corinthia, cujos proprietários são de Malta, é também o local onde a missão da Organização das Nações Unidas na Líbia realiza suas reuniões.

Atualmente, a missão organiza negociações políticas com grupos rivais líbios em Genebra. Em 2013, o ex-primeiro-ministro líbio foi sequestrado no mesmo hotel.

Fonte: Associated Press.

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Beirute - Homens armados invadiram um hotel de luxo na capital da Líbia nesta terça-feira, matando pelo menos quatro estrangeiros e cinco seguranças, informaram autoridades.

Ao menos outras dez pessoas, entre hóspedes, trabalhadores e policiais, ficaram feridos.

O ataque a um hotel começou pela manhã, e incluiu a explosão de um carro bomba no estacionamento.

Dois homens armados entraram no saguão do hotel e começaram a atirar a esmo.

Depois de horas escondidos dentro do prédio, os dois extremistas atiraram uma granada nas forças policiais que estavam no local.

A explosão matou os dois terroristas e um oficial.

Não está claro se os dois atiradores são os únicos envolvidos no ataque.

Segundo o site da BBC, uma declaração postada numa conta do Twitter ligada ao Estado Islâmico afirma que o grupo é responsável pelo ataque ao hotel.

A ação seria uma vingança pela morte de Abu Anas al-Liby, um jihadista líbio suspeito de envolvimento nos ataques a duas embaixadas norte-americanas no leste da África em 1998.

Ele morreu no hospital no dia 2 de janeiro, dias antes do início de seu julgamento. A rede britânica afirma que é difícil avaliar se o Estado Islâmico tem presença na Líbia.

Desde a queda do antigo ditador líbio, Muamar Kadafi, o país vive uma competição entre milícias pelo poder.

O país foi efetivamente dividido em dois parlamentos, cada um apoiado por grupos armados diferentes.

Os relatos sobre o incidente ainda são bastante confusos e contraditórios, mas de acordo com o governo de Tripoli, o alvo do ataque era o primeiro-ministro Omar Al-Hassi. Ele não foi ferido.

O hotel Corinthia, cujos proprietários são de Malta, é também o local onde a missão da Organização das Nações Unidas na Líbia realiza suas reuniões.

Atualmente, a missão organiza negociações políticas com grupos rivais líbios em Genebra. Em 2013, o ex-primeiro-ministro líbio foi sequestrado no mesmo hotel.

Fonte: Associated Press.

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