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Ataque de tropas contra homens armados mata seis na Tunísia

Cerco da polícia à casa com reféns começou na véspera, após uma troca de tiros que deixou um policial morto

Militares da Tunísia comemoram o sucesso da operação, na cidade de Oued Ellil (Fadel Senna/AFP)

Militares da Tunísia comemoram o sucesso da operação, na cidade de Oued Ellil (Fadel Senna/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 08h41.

Tunis - Seis pessoas, entre elas cinco mulheres, morreram nesta sexta-feira em um ataque das forças de segurança tunisianas contra uma casa na periferia da capital em que estavam entrincheirados dois homens armados, informou o ministério do Interior.

"Cinco mulheres morreram. Um dos homens armados morreu e o outro ficou ferido e foi hospitalizado", afirmou o porta-voz do ministério do Interior, Mohamed Ali Aroui.

Duas crianças que estavam na residência também foram internados.

O cerco da polícia à casa com reféns começou na véspera, após uma troca de tiros que deixou um policial morto.

"Não entramos na casa em razão da presença de mulheres e crianças", explicou à AFP o porta-voz do Ministério do Interior, evitando usar o termo sequestro e indicando que uma das mulheres é "esposa de um dos elementos terroristas".

O governo denunciou a utilização de "escudos humanos" depois que um policial foi morto com um tiro e um outro ficou ferido durante a manhã.

As autoridades não informaram a identidade dos invasores ou a que grupo pertencem.

A casa foi cercada com base em informações obtidas após a detenção de "dois terroristas", segundo as quais "outros elementos estavam em uma casa" no subúrbio da capital.

Os dois "terroristas" foram detidos após um confronto em Kébili, 500 km ao sul de Túnis, durante o qual mataram um policial, segundo Aroui.

O sequestro ocorreu a três dias das eleições legislativas que, com ao lado da eleição presidencial de 23 de novembro, são cruciais para a estabilidade do país.

Os ministérios da Defesa e do Interior alertaram para terroristas que tentariam comprometer o processo eleitoral. O governo anunciou que vai mobilizar dezenas de milhares de soldados e policiais no dia da votação.

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