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Ataque contra base dos EUA no Afeganistão mata 3 talibãs

Os insurgentes provocaram várias explosões durante a madrugada em uma base próxima à passagem de Torkham, na fronteira com o Paquistão


	Soldados paquistaneses posicionam-se em confronto com talibã: a missão da Otan no Afeganistão (Isaf) informou que não ocorreram baixas entre suas forças
 (©afp.com / A. Majeed)

Soldados paquistaneses posicionam-se em confronto com talibã: a missão da Otan no Afeganistão (Isaf) informou que não ocorreram baixas entre suas forças (©afp.com / A. Majeed)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 06h25.

Cabul - Um ataque contra uma base militar americana e afegã na província de Nangarhar, no leste do Afeganistão, causou a morte de três talibãs nesta segunda-feira, informaram à Agência Efe fontes oficiais.

Os insurgentes provocaram várias explosões durante a madrugada em uma base próxima à passagem de Torkham, na fronteira com o Paquistão, e houve um enfrentamento entre os talibãs e as forças de segurança, disse o porta-voz da polícia de Nangarhar, Hazrat Hussain Mashriqiwal.

A fonte afirmou que no ataque morreram os três talibãs responsáveis pelo ataque e que não houve baixas entre a população civil, nem entre as forças de segurança afegãs.

Por outro lado, a missão da Otan no Afeganistão (Isaf) informou que não ocorreram baixas entre suas forças.

"A Isaf não sofreu nenhuma baixa neste ataque", disse à Efe um porta-voz da coalizão internacional.

Os talibãs reivindicaram a responsabilidade pelo ataque.

"Após várias explosões, os talibãs lançaram um ataque direto em massa, o que provocou a morte de um grande número de tropas", disse o porta-voz da insurgência Zabiullah Mujahid à agência local "AIP".

Os ataques suicidas e coordenados aumentaram de frequência nos últimos meses com atentados como o ocorrido na semana passada contra escritórios estrangeiros de desenvolvimento no sudeste do país, no qual 29 pessoas morreram e 62 ficaram feridas.

A retirada da Otan será concluída em 2014, se forem cumpridos os prazos previstos, mas a comunidade internacional pretende manter certa presença militar em solo afegão para além desse período, devido à insegurança no país.

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