Vista geral da cidade síria de Alepo: pelo menos dez milicianos pró-governo morreram em confrontos contra combatentes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Ramzi Haidar/AFP)
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 14h34.
Beirute - Pelo menos 18 pessoas morreram nesta quarta-feira, entre elas cinco membros das forças do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, pelo impacto de foguetes em várias áreas de Aleppo, a segunda maior cidade da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
O grupo explicou que os projéteis caíram nos bairros de Meridian e Furqan desta cidade.
No entanto, em entrevista à agência oficial de notícias síria 'Sana', uma fonte da chefia de polícia reduziu o número de vítimas para 17, entre elas um juiz, e acusou 'terroristas', como o regime denomina os opositores, de ter realizado o ataque.
Os disparos também deixaram pelo menos 30 feridos, e desses nove se encontram em estado grave, segundo a fonte.
A organização, que tem sede em Londres e uma ampla rede de ativistas em território sírio, afirmou ainda que pelo menos dez milicianos pró-governo morreram em confrontos contra combatentes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, vinculado à Al Qaeda, no distrito de Guta Oriental, na periferia de Damasco.
Além disso, dois rebeldes morreram nesses combates, que ocorreram na área de Ahmadiya, em Guta Oriental.
Mais de 100 mil pessoas morreram desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, embora o Observatório tenha elevado nesta semana esse número para mais de 125 mil vítimas.
Atualização às 15h34 de 04/12/2013