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Ataque a Trump: FBI encontra materiais explosivos no carro de atirador, diz imprensa americana

Materiais para fabricação de bombas também foram encontrados na casa do atirador

O candidato republicano Donald Trump é visto com sangue no rosto, cercado por agentes do Serviço Secreto enquanto é retirado do palco em um evento de campanha na Butler Farm Show Inc., em Butler, Pensilvânia, em 13 de julho de 2024 (Rebecca Droke/AFP)

O candidato republicano Donald Trump é visto com sangue no rosto, cercado por agentes do Serviço Secreto enquanto é retirado do palco em um evento de campanha na Butler Farm Show Inc., em Butler, Pensilvânia, em 13 de julho de 2024 (Rebecca Droke/AFP)

Publicado em 14 de julho de 2024 às 12h45.

Última atualização em 15 de julho de 2024 às 10h20.

Milwaukee, Wiscosin - Investigadores que trabalham no caso de ataque ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disseram reservadamente na manhã deste domingo, 14, que encontraram materiais para fabricação de bombas dentro do veículo do suspeito no tiroteio do comício de Trump, segundo a Associated Press (AP). Materiais para fabricação de bombas também foram encontrados na casa dele.

O New York Times também confirmou a informação. Segundo o jornal, o rifle utilizado pelo homem foi comprado por familiares, possivelmente seu pai.

O responsável pelo ataque foi identificado na manhã de domingo pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, 20, de Bethel Park, Pensilvânia. Um oficial do FBI disse à AP que os investigadores ainda não haviam determinado um motivo.

Ele foi "neutralizado", segundo o serviço secreto dos EUA, logo após o ataque.

Os policiais encontraram dois dispositivos explosivos no veículo dirigido por Thomas Matthew Crooks, que estava estacionado perto do comício de Trump em Butler, na Pensilvânia.

A polícia enviou técnicos especializados em dispositivos explosivos para o local após receber várias denúncias de pacotes suspeitos nas proximidades de onde o atirador estava, segundo o Wall Street Journal.

Além de Trump, atingido na orelha, ao menos outras três pessoas foram alvejadas. Uma delas morreu e outras duas sofreram ferimentos graves, segundo as autoridades americanas. Não há atualização sobre o estado de saúde delas.

O ataque a Trump

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump realizava um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, quando barulhos de tiro foram ouvidos e o republicano foi alvejado na orelha, no começo da noite de sábado. Duas pessoas, incluindo o suposto atirador, morreram e duas ficaram gravemente feridas.

Um jovem de 20 anos disparou vários tiros em direção ao palco em que o ex-presidente dos EUA Donald Trump discursava durante o comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, neste sábado, por volta das 18h15 (19h15), matando um espectador e ferindo gravemente outros dois, de acordo com o Serviço Secreto.

Trump foi levado às pressas para fora do palco, com sangue visível ao redor da orelha direita. Mais tarde, ele disse em uma postagem no Truth Social, sua plataforma de mídia social, que havia sido baleado por uma bala que perfurou "a parte superior" da orelha direita. Trump foi levado a um hospital e o Serviço Secreto afirmou que ele estava “seguro”.

Próximos passos e o clima em Milwaukee

Trump desembarcou em Nova Jersey durante a noite, após receber atendimento médico.

A equipe do ex-presidente confirmou que ele participará da Convenção Nacional Republicana, que começa na segunda-feira em Milwaukee, no estado de Wisconsin.

EXAME esteve no local que sediará a convenção republicana a partir da segunda-feira, 15, no centro de Milwaukee, capital do estado Wisconsin.

O clima no local era de tranquilidade. Um helicóptero sobrevoava de tempos em tempos a região, no que parecia uma demonstração de força e prontidão das forças de segurança.

Como EXAME mostrou, o centro da cidade está inteiramente cercado por grades e check points. À noite, foi possível ver membros das forças de segurança finalizando a montagem dos check points com detectores de metais e aparelhos de raio-x.

Ainda assim, a cidade operava normalmente para um sábado à noite. A praça à frente do Fiserv Forum estava esvaziada. Ocasionalmente, transeuntes passavam pelo local para tirar fotografias.

Nas ruas próximas, os bares estavam cheios no que parecia uma noite normal de sábado -- apesar das grades e da confusão no trânsito nas imediações da convenção.

Com Agência O Globo

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