Ataque à Sony importa à segurança nacional, diz Casa Branca
O porta-voz da Casa Branca Josh Earnest recusou-se a confirmar o envolvimento da Coreia do Norte no ataque virtual contra a gigante do cinema
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 07h04.
Washington - Os ataques virtuais que atingiram recentemente a Sony Pictures, levando a empresa a cancelar o lançamento de uma paródia sobre o regime norte-coreano são uma "questão de segurança nacional", alertou a Casa Branca nesta quinta-feira.
O porta-voz da Casa Branca Josh Earnest recusou-se a confirmar o envolvimento da Coreia do Norte no ataque virtual contra a gigante do cinema sobre o lançamento previsto de "A Entrevista", que trata de um complô fictício para assassinar o ditador norte-coreano Kim Jong-Un.
"O presidente considera esta uma séria questão de segurança nacional", acrescentou Earnest, afirmando que o ataque no qual hackers tiveram acesso a documentos internos da Sony e a filmes inéditos foi obra de um "ator sofisticado".
A Sony cancelou o lançamento do filme depois que redes de cinema nos Estados Unidos anunciaram que não exibiriam "A Entrevista".
"Tendo como base a decisão da maior parte de nossos exibidores de não lançar o filme 'A Entrevista', decidimos não levar adiante a estreia nos cinemas", disse a Sony em comunicado.
Desta forma, tiveram efeito as ameaças do autodenominado grupo GOP (Guardians of Peace, Guardiães da Paz), que na terça-feira mencionou os ataques de 11 de setembro de 2001 em uma advertência aos cinéfilos que desejavam assistir o filme.
A Coreia do Norte negou envolvimento no ciberataque, lançado em 24 de novembro, que alguns especialistas disseram que pode ter sido praticado por trabalhadores insatisfeitos ou simpatizantes da Coreia do Norte.
O filme conta a história do apresentador de um programa de TV, Dave Skylark (James Franco), e seu produtor (Seth Rogen), que têm a possibilidade de entrevistar o ditador do país mais fechado do mundo, que no filme é um grande fã do programa sensacionalista do jornalista.
Mas a CIA, por meio de uma agente sexy, Lacy (interpretada por Lizzy Caplan), convence a dupla a assassinar Kim Kong-un com uma dose de ricina, aproveitando o acesso ao líder norte-coreano.
Tudo vai bem até que a dupla chega a Pyongyang e Skylark sai para uma noite de farra com Kim, durante a qual conversam sobre basquete e fazem piadas sobre gays e as canções de Katy Perry.
O personagem de Franco decide que não pode matar o novo amigo, o que provocará muitas dores de cabeça e terminará com Kim irritado.
Nesta quinta-feira, o escritor Paulo Coelho ofereceu US$ 100 mil pelos direitos de "A Entrevista" e prometeu exibir o filme gratuitamente em seu site.
"Ofereço a @SonyPictures 100k [US$ 100 mil] pelos direitos de 'A entrevista' Vou postá-la grátis no meu blog. Pf entrem em contato comigo via @SonyPicturesBr", publicou Paulo Coelho, em inglês, em sua conta do Twitter.
Paulo Coelho acrescentou que sua oferta vale até meio-dia de sexta-feira. "Vocês recuperam 0,01% do orçamento e eu posso dizer 'não' às ameaças terroristas", tuitou, também em inglês.
Washington - Os ataques virtuais que atingiram recentemente a Sony Pictures, levando a empresa a cancelar o lançamento de uma paródia sobre o regime norte-coreano são uma "questão de segurança nacional", alertou a Casa Branca nesta quinta-feira.
O porta-voz da Casa Branca Josh Earnest recusou-se a confirmar o envolvimento da Coreia do Norte no ataque virtual contra a gigante do cinema sobre o lançamento previsto de "A Entrevista", que trata de um complô fictício para assassinar o ditador norte-coreano Kim Jong-Un.
"O presidente considera esta uma séria questão de segurança nacional", acrescentou Earnest, afirmando que o ataque no qual hackers tiveram acesso a documentos internos da Sony e a filmes inéditos foi obra de um "ator sofisticado".
A Sony cancelou o lançamento do filme depois que redes de cinema nos Estados Unidos anunciaram que não exibiriam "A Entrevista".
"Tendo como base a decisão da maior parte de nossos exibidores de não lançar o filme 'A Entrevista', decidimos não levar adiante a estreia nos cinemas", disse a Sony em comunicado.
Desta forma, tiveram efeito as ameaças do autodenominado grupo GOP (Guardians of Peace, Guardiães da Paz), que na terça-feira mencionou os ataques de 11 de setembro de 2001 em uma advertência aos cinéfilos que desejavam assistir o filme.
A Coreia do Norte negou envolvimento no ciberataque, lançado em 24 de novembro, que alguns especialistas disseram que pode ter sido praticado por trabalhadores insatisfeitos ou simpatizantes da Coreia do Norte.
O filme conta a história do apresentador de um programa de TV, Dave Skylark (James Franco), e seu produtor (Seth Rogen), que têm a possibilidade de entrevistar o ditador do país mais fechado do mundo, que no filme é um grande fã do programa sensacionalista do jornalista.
Mas a CIA, por meio de uma agente sexy, Lacy (interpretada por Lizzy Caplan), convence a dupla a assassinar Kim Kong-un com uma dose de ricina, aproveitando o acesso ao líder norte-coreano.
Tudo vai bem até que a dupla chega a Pyongyang e Skylark sai para uma noite de farra com Kim, durante a qual conversam sobre basquete e fazem piadas sobre gays e as canções de Katy Perry.
O personagem de Franco decide que não pode matar o novo amigo, o que provocará muitas dores de cabeça e terminará com Kim irritado.
Nesta quinta-feira, o escritor Paulo Coelho ofereceu US$ 100 mil pelos direitos de "A Entrevista" e prometeu exibir o filme gratuitamente em seu site.
"Ofereço a @SonyPictures 100k [US$ 100 mil] pelos direitos de 'A entrevista' Vou postá-la grátis no meu blog. Pf entrem em contato comigo via @SonyPicturesBr", publicou Paulo Coelho, em inglês, em sua conta do Twitter.
Paulo Coelho acrescentou que sua oferta vale até meio-dia de sexta-feira. "Vocês recuperam 0,01% do orçamento e eu posso dizer 'não' às ameaças terroristas", tuitou, também em inglês.